Em novo boletim divulgado nessa quarta-feira (4), o Ministério da Saúde confirmou, até o dia 30 de abril, 1.271 casos de microcefalia e demais alterações do sistema nervoso em todo o país.
O ministério reúne, semanalmente, levantamentos feitos pelas secretarias estaduais de saúde. 203 casos foram confirmados, com exame laboratorial, para o Zika vírus. Mas o ministério afirma que esse dado não representa de forma adequada a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Isso quer dizer que não é considerado que houve infecção pelo vírus em grande parte das mães que tiveram bebês diagnosticados com microcefalia.
Os 1.271 casos confirmados ocorreram em 470 municípios, sendo a maioria deles localizados no nordeste do país. Foram registrados, no mesmo período, 267 óbitos suspeitos de microcefalia ou alteração do sistema nervoso central durante a gestação ou após o parto. Desse total, 178 casos estão sendo investigados se têm mesmo relação com microcefalia.
O Ministério da Saúde esclarece que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, que são informados pelos estados, e a sua possível relação com o Zika e outras infecções congênitas. O ministério explica que a microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos, além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
As gestantes devem continuar adotando medidas que ajudam a reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, como a eliminação de criadouros e a proteção à exposição aos mosquitos, mantendo portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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