O Brasil registrou, até o dia 16 de abril deste ano, 230 mortes provocadas pelo vírus Influenza A (H1N1). Ao todo, foram registrados, segundo o Ministério da Saúde, 1365 casos de doença no país.
A região Sudeste é a que mais tem casos de H1N1 registrados, sendo 883 deles no estado de São Paulo. Também houve registros de H1N1 em Santa Catarina (102), Goiás (62), Rio de Janeiro (44), Minas Gerais (44), Pará (42), Distrito Federal (36), Rio Grande do Sul (32), Bahia (32), Paraná (30), Mato Grosso do Sul (14), Pernambuco (11), Alagoas (6), Ceará (6), Rio Grande do Norte (6), Espírito Santo (5), Mato Grosso (4), Paraíba (3), Amapá (1) e Sergipe (1).
Cinco estados já começaram a imunização e a Campanha Nacional de Vacinação começará no dia 30 de abril em todas as cidades do país. Ela é voltada para grupos que tem maior risco de contaminação pelo vírus, como crianças com menos de seis anos, gestantes, idosos e profissionais de saúde.
A chamada gripe A apresenta como sintomas infecção aguda das vias aéreas, febre, calafrios, mal-estar, dor de cabeça e de garganta, moleza, tosse seca, diarreia, vômito, fadiga e rouquidão.
Para prevenir-se da doença é preciso seguir algumas regras básicas de higiene, como cobrir a boca ao tossir ou espirrar, lavar as mãos com frequência, evitar permanecer por muito tempo em ambiente fechados e aglomerados de pessoas.
O Ministério da Saúde já iniciou o envio da vacina aos estados no início deste mês. De 1º a 15 de abril, os estados receberam 25,6 milhões de doses, o que corresponde a 48% do total de vacinas a ser enviado para a campanha deste ano. Os estados são responsáveis por enviar as vacinas para os municípios.
A campanha, que ocorre de 30 de abril a 20 de maio, é uma ação alinhada com a Organização Mundial de Saúde (OMS) para minimizar a circulação do vírus, que requer monitoramento global e reformulação frequente da vacina.
A vacinação contra a gripe é o meio mais eficiente para reduzir o impacto da doença. Como o vírus é mutável, é preciso se vacinar anualmente contra ele.
O SUS oferece a vacina trivalente, que é enviada aos postos de saúde. Já as clínicas particulares oferecem essa vacina e a tretravalente. A vacina leva de 2 a 3 semanas para começar a fazer efeito.
A vacina é contraindicada para pessoas comprovadamente alérgicas a ovo. Quem tem imunodepressão, natural ou medicamentosa, deve ser orientado por um médico.
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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