Nessa quarta-feira (13), a agência de saúde dos Estados Unidos anunciou ter encontrados provas de que o Zika vírus causa microcefalia e outras más-formações no cérebro em bebês.
Um estudo, publicado na revista científica New England Journal of Medicine, confirma a relação entre o vírus e a microcefalia. “O estudo marca um ponto de virada na epidemia do Zika. Está claro que o vírus causa microcefalia”, disse o diretor dos Centros de Controle de Doenças e Prevenção (CDC na sigla em inglês) americanos, Tom Frieden.
A agência analisou várias pesquisas sobre o tema e concluiu que os “crescentes indícios de uma série de estudos recentemente publicados e uma avaliação cuidadosa, usando critérios científicos estabelecidos, embasam as conclusões dos autores”.
No Brasil, há mais de 7 mil casos de suspeita de microcefalia notificados desde o início do surto, em outubro de 2015, sendo que houve confirmação de 1.113 casos.
Segundo a pesquisa, uma mulher grávida e infecatada pelo Zika tem mais riscos de dar à luz a um bebê com microcefalia ou outro tipo de má-formação no cérebro. Entretanto, isso não significa que todas as mulheres infectadas terão bebês com tais doenças.
Agora o CDC quer pesquisar outras relações entre o vírus e más-formações cerebrais e demais problemas de desenvolvimento que o Zika possa causar.
Aqui no Brasil, o Ministério da Saúde brasileiro já associou o Zika como causa da microcefalia em bebês, mas a OMS (Organização Mundial da Saúde) viu com cautela tal relação e pediu mais estudos para comprová-la.
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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