Os riscos do uso contínuo da energia eletromagnética já são bastante discutidos. E temidos. Aqui vamos falar das consequências da exposição ao wireless, o wi-fi de todos os dias, e noites, que nos conecta às notícias e uns aos outros, pelos celulares e outros dispositivos eletrônicos.
Estudos realizados por Igor Yakymenko, da Universidade Nacional de Tecnologias Alimentares, Departamento de Bioquímica e Controle Ecológico, de Kiev na Ucrânia, foram publicados em um artigo na revista italiana Eletrosensibili, que pode ser lido integralmente aqui.
Fala-se de “um desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e de defesa antioxidante”. O cientista afirma que o “estresse oxidativo devido à exposição RFR poderia explicar não só o câncer, mas também outras doenças menores, tais como dores de cabeça, fadiga e irritação da pele, que podem se desenvolver após a exposição a longo prazo“. E conclui que “estes dados são um sinal claro dos riscos reais que este tipo de radiação representa para a saúde humana”. Outro artigo, do mesmo autor, afirma que o ROS, que é o estresse oxidativo, muitas vezes é produzido nas células que estão em ambientes agressivos, podendo ser provocado por radiação sem fio.
Os estudos em questão exploraram dados experimentais sobre os efeitos metabólicos das radiofrequências de baixa intensidade (RFR) em células vivas. As conclusões destes estudos podem explicar não só o aumento da incidência de câncer na população como também, outras ocorrências menos graves mas não menos incômodas para o seu dia a dia como, além da dor de cabeça, fadiga e irritação da pele, também o cansaço persistente, sono não reparador e distúrbios de memória.
Desde 2011 que a Agência Internacional de Investigação do Câncer classifica os RFR como um possível agente cancerígeno em humanos. E a Organização Mundial da Saúde – OMS já considera que os sintomas relatados por tantas pessoas podem sim ter a ver com a contaminação ambiental por energia eletromagnética, sendo conhecida essa sensibilidade como EHS – sensibilidade eletromagnética e teme que, em futuro próximo, este também possa ser mais um problema de saúde pública de consideráveis proporções. Que saibamos, até o momento só a França considerou a EHS como uma doença passível de causar invalidez.
Yakymenko e seus colegas exigem que sejam tomadas medidas de precaução para o uso de tecnologias sem fio, como telefones celulares e internet sem fio, que protejam de forma efetiva aos usuários. E você pode, já, fazer a sua parte.
Com certeza nos dias de hoje é bastante difícil, para qualquer um de nós, ficar longe ou protegido da enorme quantidade de energias eletromagnéticas que povoam nosso ambiente doméstico, de estudo e profissional mas, sempre poderemos, por opção, desligar essas fontes antes de dormir.
Então, se proteja, e a seus filhos, da contaminação invisível do wi-fi, dos monitores e televisão que ficam no stand-by, do forno de micro-ondas e de qualquer outro aparelho elétrico ou eletrônico que não esteja sendo usado. Desligue-os, decididamente. Sua saúde agradecerá e sua conta de luz, diminuirá.
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Fonte foto: freelyvn.com
Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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