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Carnaval é farra, diversão máxima, alegria mas também alguns problemas. Claro, porque a gente exagera mesmo! Segundo a bem elaborada explicação que encontrei neste site aqui, o carnaval “é uma festa popular que surgiu ainda na antiguidade com intuito de celebrar os deuses pagãos e a natureza, (…) reconhecida pela igreja católica, foi incluída no calendário cristão e é comemorada em todo o mundo ocidental”.
No Brasil assim como em outros países de influência portuguesa, esta festa sofreu a influência do entrudo, festa de rua onde a tradição mandava jogar farinha, ovos e tinta nos passantes, assim como sofreu também influência das culturas indígenas locais e africanas. Estas diferenças é que garante hoje a grande diversidade carnavalesca em todos os estados brasileiros.
O carnaval em sua origem era uma festa popular, ocorria nas ruas e havia grande consumo de vinho. Era uma festa devotada ao deus grego Dionísio na Grécia dos anos 520 a.c.. Era a grande festa de divertimento que acontecia a partir do equinócio da primavera. Comemorava-se o final do inverno, a alegria da frutificação, era uma festa pagã de exaltação da fertilidade. Nos primeiros séculos da era cristã esta festa tornou-se também popular em Roma e a partir daí, espalhou-se por todo o mundo.
Desde 1545 que o Carnaval é considerado uma data cristã também e que foi aprovada pela Igreja Católica para que o povo tivesse seu descanso e farra nos três dias que antecedem a quaresma, um longo período de privações, segundo essa religião.
Ficaram o descanso e a farra, únicos do ano todo, para o povo que trabalha duro pudesse assim gozar, sem limitações.
É essa tradição cultural pagã que, ao ser deformada pela imposição e controle religioso católico, acabou por virar um período de excessos de todo tipo e que fazem mais mal que bem.
Um dos males que podem resultar dos excessos carnavalescos é o infarto do miocárdio que resulta da mistura explosiva de álcool, energéticos, calor excessivo, privação do sono e esgotamento físico que, segundo o cardiologista José Carlos Chinaglia, é uma ocorrência grave que afeta, nessas épocas, pessoas cada vez mais jovens. O médico falou sobre isso uma entrevista à rádio EBC.
A alegria faz bem e é saudável mas não precisamos exagerar como se o mundo fosse acabar amanhã e extravasar todos os copos só porque é carnaval. Pessoas podem sofrer realmente sem mesmo saberem que são susceptíveis à pressão arterial alta, arritmias e outros problemas cardíacos que podem trazer uma surpresa desagradável nessa época de festa.
Outra questão que pode ser problemática é o pular-pular-pular sem estar com a devida preparação física que o carnaval exige. Nesse caso é bom ficar de olho nos sintomas que o corpo dá:
* dor no peito irradiada para o queixo e braços esquerdo ou direito;
* dores estranhas;
* desconfortos que parecem ser digestivos ou respiratórios.
Nestes casos, de sentirem dores estranhas, é melhor procurar pelo atendimento médico ou primeiros socorros e não esperar que os sintomas passem sozinhos.
E alegria alegria que a gente merece sim!
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Foto: Celso Pupo / Shutterstock.com
Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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