Carteiras, porta-moedas e bolsas seriam mesmo um celeiro de bactérias. É o que teria demonstrado um grupo de pesquisadores da University of Mauritius, que realizou testes em 145 acessórios, dos quais 80 pertencentes a mulheres e 65 a homens. Os resultados revelaram que mais de 95,2% destes, apresentavam uma contaminação bacteriana.
Como as bactérias vão parar dentro destes objetos? Simples, basta pensar que estes são constantemente colocados no chão na rua, nos banheiros, nos balcões dos bares, nos caixas dos supermercados e por aí vai. Todos os lugares, em suma, que raramente são realmente limpos. Os tipos mais comuns de bactérias detectadas foram: Micrococcus e Staphylococcus, seguidas pelos Bacillus.
Uma curiosidade: os acessórios feitos de couro apresentaram menos bactérias em comparação aos feitos com materiais sintéticos. Provavelmente porque a superfície lisa do couro pode tornar mais difícil às bactérias se fixarem neste tipo de material.
Mas deixemos claro: geralmente tais bactérias são inofensivas. Apenas em determinadas circunstâncias – por exemplo, se a pessoa tem um sistema imunológico enfraquecido ou, se a pele da pessoa está lesionada, permitindo a entrada de bactérias no corpo, a presença destas bactérias poderia ser prejudicial, causando infecções.
Nossas bolsas, carteiras e porta-moedas, são realmente potenciais vetores de transmissão de doenças, como alertam os pesquisadores no estudo publicado na Advanced Biomedical Research? Nem tanto: bastaria lavá-las e esvaziá-las com mais freqüência.
Mas, acima de tudo, devemos sempre lembrar de lavar as mãos regularmente, especialmente antes de comer ou de manusear alimentos: esta é a melhor maneira de reduzir as chances de propagação de germes que podem causar infecções.
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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