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Somos seres cíclicos – nossa vida é formada por ciclos que se engatam uns aos outros, uma espiral ascendente ou descendente conforme nossa imaginação nos leve mais para Céu ou mais para Terra. E os ciclos femininos estão conectados aos ciclos lunares em relação à Terra.
Sim, porque a nossa lua, a Lua, tem movimentos cíclicos, como todo o Universo – e são aqueles que se relacionam com a Terra e seus movimentos, também cíclicos, que vão nos interessar aqui agora.
Os ciclos do seu corpo, mulher – menstruação sendo um dos maiores – têm tudo a ver com os trânsitos lunares, com a passagem da Lua pelas quatro fases principais – crescente, cheia, minguante e nova – e com variações de acordo à estação do ano. Porquê? Porque são ciclos de vida e a vida responde a eles da mesma maneira: brota na primavera, floresce no verão, amadurece no outono e chega ao seu final no inverno.
Em tempos mais antigos, de maior conexão com a natureza – em tempos de respeito crédulo (fundamentado em crenças) ao corpo humano e suas funções – as mulheres de uma mesma comunidade tinham seus ciclos na mesma época: parir estava ligado à lua minguante assim como menstruar, o tempo em que a seiva sai do corpo, o momento em que as forças da natureza ajudam na descida do bebê.
Esta era, e é, uma relação sagrada pois que venerava a vida e a fertilidade. Não tinha a ver com impureza ou sujeira, conceitos que entraram para governar o mundo dos homens (masculinos) quando estes se tornaram “donos de terras, bichos e gentes”. Na menstruação as mulheres se recolhiam, juntas, na tenda das mulheres – espaço de calma e repouso – e lá se cuidavam, entregavam seus líquidos à Mãe Terra, se recuperavam do desgaste (sim, é um tremendo desgaste), ensinavam as mais novas, aprendiam das mais velhas.
Mas, o direito de descansar durante “aqueles dias” morreu com a industrialização e a necessidade da mulher se tornar parte da força de trabalho do patrão, dono, senhor.
Só que as necessidades do capitalismo não alteraram as necessidades orgânicas apesar de as desequilibrarem bastante.
Não é à toa que o ciclo lunar e menstrual (médio) tem 28 dias – 28 luas, uma para cada dia, uma volta completa à Terra, um ciclo completo de amadurecimento de óvulos e hormônios. Quando o ciclo feminino não acompanha o lunar pode ter certeza de que há problemas – físicos, hormonais, emocionais – e muito incômodo.
A lua mingua, o sangue escorre, o bebê nasce
Na lua nova, silêncio e paz, o restabelecimento
Lua crescente, a pujança da vida, as seivas, os hormônios e a possibilidade de uma nova gravidez
Na Lua Cheia, engravidou? Um ciclo novo, de geração de uma nova vida, criança até parir em uma nova lua minguante. Mas, se não engravidou, o útero se enche, de sangue e energia acumulada que sairá, verterá, minguará.
LUA – A INFLUÊNCIA DO ASTRO NO CULTIVO É UM FATO
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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