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A fórmula amplamente difundida de calcular o número de calorias ingeridas, com o intuito de emagrecer, é algo ultrapassado. O ganho de peso é geralmente uma dinâmica complicada entre cultura, ambiente, hábitos de exercício e de alimentação, genética e a individualidade bioquímica. Dito isso, a seguir apresentamos razões que poderão explicar o porquê de você estar acima do peso.
Pode haver algumas razões para um metabolismo lento, mas uma das mais importantes é uma glândula tireoide que funcione abaixo de suas possibilidades – o chamado hipotireoidismo.
Quando o hipotireoidismo deixa o metabolismo lento, o corpo irá estocar e não queimar calorias, causando um acúmulo de gordura. A consequência de um metabolismo lento pode criar:
* Um acúmulo de ácido hialurônico, um açúcar que se liga à água no organismo, causando inchaço e aumento de peso. Caracteriza-se por volume, pele grossa e retenção de líquidos;
* Um sistema digestório lento, resultando em problemas gastrointestinais que podem levar a problemas mais sérios como a diarreia. Ganho de peso é um resultado provável de perturbações digestórias;
* Uma diminuição na produção de insulina devido à inflamação do pâncreas, também conhecida como pancreatite – ou seja, quando a insulina fica em desequilíbrio e o açúcar do sangue não é eliminado satisfatoriamente, transformando-se em gordura;
* Uma diminuição da capacidade termogênica do corpo – ou seja, de queima de gordura – também pode levar ao acúmulo de gordura.
Toxinas são razões importantes que justificam o ganho de peso, particularmente para pessoas que não conseguem emagrecer. Quando o fígado fica sobrecarregado por toxinas, ocorrem desequilíbrios que levam ao ganho de peso, além do aumento de taxas de açúcar no sangue, deficiências em ácidos graxos essenciais e metabolismo em declínio. Os alimentos processados e geneticamente modificados é apenas um lado na questão de carga das toxinas.
Desse modo, um acúmulo de toxinas no corpo pode causar estagnação do fluxo da linfa, o que acaba fazendo com que se retenha mais água no corpo, acarretando no acumulo de peso. Acumulação tóxica no cólon também pode drenar a energia do corpo, baixar o ritmo do metabolismo e prejudicar os órgãos de desintoxicação, como rins e fígado.
Muitos casos de sobrepeso se devem ao desequilíbrio do hormônio insulina. Esse elemento é o que permite ao corpo utilizar a energia da glicose e dos carboidratos. Contudo, predisposição genética, alergias alimentares, hábitos nutricionais, bem como o estresse, podem interferir nessa utilização energética, resultando em intolerância à glicose, e à obesidade.
Em geral, também é a insulina que sinaliza a hora de parar de comer, mas se seus níveis de glicose estiverem muito altos por déficit de insulina, você pode desejar comer mais. Isso causa um círculo vicioso de comer mais carboidratos refinados, o que resulta em mais fome e aumenta o ganho de peso corporal.
A quantidade de exercícios que você incorpora a seus hábitos regulares irá afetar diretamente seu peso corporal. Somos, em geral, menos ativos que as gerações anteriores e nosso tempo é mais e mais consumido por TV e internet. Segundo estimativas, 25% da população mundial é totalmente sedentária, enquanto 55% é ativa, mas de modo inadequado.
Sem exercícios, seu metabolismo fica mais lento, sua linfa se congestiona e sua massa magra é depletada. Todos esses fatores também ajudam no ganho de peso.
Restrições alimentares para emagrecimento devem ser evitadas. Ironicamente, nós nos tornamos mais gordos enquanto cultura, em parte por conta do efeito sanfona das dietas.
Sempre que o corpo se vê privado de alimento, seja por conta de fome ou dieta, ocorre do organismo baixar suas taxas metabólicas, de modo a compensar a baixa ingestão de calorias. Então, a energia é armazenada de forma eficiente no tecido adiposo, sob a forma de gordura; prova disso é que uma pessoa de peso normal pode viver por até dois meses sem comer.
Quando a restrição termina, o desejo de comer vem com força total – ainda por conta do mecanismo de sobrevivência. Resultado: uma armadilha pouco saudável, que resulta em ganho de peso.
Muitas pessoas comem em excesso devido a estresse, raiva, tristeza, tédio e outros fatores emocionais, que não se relacionam diretamente à fome ou às necessidades nutricionais. A comida está entranhada em nossas atividades sociais, memórias infantis e à própria psiquê.
Feriados, por exemplo, são cheios de ofertas tentadoras de montanhas de comida pouco nutritiva.
É importante, portanto, notar que a comida afeta o humor ao desencadear a liberação de endorfina – que é um analgésico natural – e serotonina – que ajuda a melhorar o humor. Infelizmente, os tipos de comida mais comuns – chocolate, carboidratos e doces – não apenas melhoram o humor, mas também desperta o desejo por mais.
Essa alimentação emocional pode contribuir com um ganho de peso significativo, se você leva uma vida estressante ou tem problemas emocionais mal resolvidos.
Fonte: naturalnews.com
Fonte foto: aktin.cz
Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
Publicado em 10/01/2021 às 4:15 pm [+]
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