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Homens não gostam muito de ir ao médico. Eles resistem o quanto podem a ter que passar pela bateria de exames e consultas, que as mulheres estão acostumadas. Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia mostra que 51% dos homens nunca foi ao urologista. No entanto, deveriam. Principalmente por que, com o envelhecimento, uma série de mudanças expressivas, que podem acarretar em problemas de saúde, começam a acontecer.
É o caso da andropausa. Pouco se fala sobre o tema, mas esse é um distúrbio que vai afetar cerca de 33% dos homens, a partir dos 60 anos. Por isso, é importante saber o que é exatamente a andropausa, como indentificá-la e o que fazer, após o diagnóstico.
A andropausa é o correspondente masculino à menopausa: a queda hormonal que acomete os indivídiduos, principalmente, a partir dos 45, 50 anos.
Nesse caso, o hormônio que sofre baixa é a testosterona. No entanto, ao contrário do que ocorre com as mulheres, a queda hormonal é mais lenta e não é generalizada. Por isso os sintomas costumam ser mais discretos. Além disso, nem todo homem passa pela andropausa: embora seja comum a queda da testosterona, com o avanço da idade, nem sempre essa queda vai ser significativa, a ponto de gerar os sintomas.
No mais, os níveis hormonais variam de homem para homem, e até mesmo, mudam no decorrer do dia. Por todas essas coisas, para se chegar ao diagnóstico, é necessário uma avaliação detalhada para o correto tratamento do problema.
Os sinais que podem indicar que existe uma queda significativa de testosterona costumam ser os seguintes:
As ondas de calor, que costumam caracterizar a menopausa, também podem ocorrer na andropausa, mas são raras as chances de isso acontecer.
Além disso, a andropausa aumenta o risco para o desenvolvimento de doenças como obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares, colesterol alto e diabetes.
Uma vez diagnosticada, a andropausa pode ser tratada com reposição hormonal. No entanto, é necessário ter a certeza do diagnóstico, tendo em vista que uma queda de hormônios não significa, necessiariamente, a presença da andropausa.
Algumas doenças como a obesidade grau 3, estresse, infecção pelo HIV, e alguns medicamentos derivados da cortisona podem baixar os níveis de testosterona. Apenas quando há uma baixa considerável, e quando os sintomas incomodam muito o homem, é que a reposição hormonal pode ser uma solução.
Essa forma criteriosa de lidar com o problema deve-se ao fato de que o excesso de testosterona também é prejudicial ao organismo e pode aumentar o risco de doenças, como o câncer de hipófise e outros tumores, apneia de sono e o aumento dos glóbulos vermelhos do sangue.
É importante também resssaltar que todo homem deve fazer consultas regulares – pelo menos 1 vez ao ano – a partir dos 40, com o urologista.
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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