Não queremos ser nem pessimistas nem alarmistas mas o vírus resiste e é preciso resistir a ele, seja reforçando a imunidade, seja lavando as mãos com frequência, usando máscara sempre e evitando aglomerações, já que lockdown nacional por aqui não teve, e provavelmente não terá.
Mas o risco de uma segunda onda parece evidente ao analisar os casos nos Estados Unidos e na Europa. Nos dois lugares, o SARS-CoV-2 agora está preocupando em cidades onde na primeira onda a taxa de mortes foi relativamente baixa.
Os exemplos vêm da Folha de São Paulo: Em Nova York, o total de óbitos hoje equivale a 13% do pico. Nos dez estados inicialmente mais poupados, a taxa hoje é de 501%. A região italiana Lombardia, a mais afetada inicialmente pela Covid-19, tem hoje 18% das internações em UTIs. A Sicília, que na primeira onda da pandemia estava com pouquíssimos casos de contágios e menos ainda de óbitos, hoje tem 132% de óbitos a mais.
Provavelmente foi o vai e vem das pessoas que levou o vírus para a Sicília, que é uma ilha e, como tal, recebeu muitos turistas durante o verão.
O Brasil, querendo, poderia se preparar sabendo que, se uma segunda onda empinada chegar (esperamos que não) ela poderá ser mais grave nas regiões brasileiras onde a ocorrência de Covid foi baixa inicialmente. Isso se o vírus mantiver o comportamento que está tendo nos Estados Unidos e Europa, o que é bem provável.
Neste feriado de finados muitas praias e cemitérios lotaram. Não queremos polemizar nem alarmar mas é apenas bom lembrar que o vírus não desapareceu e que a vacina não tem, aliás, provavelmente nem terá então, resta um ulterior esforço de seguir as recomendações básicas: evitar beijo, abraço, aperto de mão e passeio com aglomeração, cuidando de si e dos entes queridos.
O prefeito de Limeira é quem tinha razão. Relembre a previsão dele no link abaixo:
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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