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Lockdown na França e na Alemanha, toque de recolher e protestos na Itália, recorde de mortes no Reino Unido…. resumo da ópera com agravante: vacinas poderão não funcionar. E agora José? É sindemia! Salve-se quem puder.
Por um instante a síndrome do vira-lata brasileiro deu um tempo. Não que a situação Covid-19 esteja tranquila por aqui, mas na Europa, com as novas restrições à vista, agravadas pela chegada do inverno, é quase de se apostar que 10 em cada 10 europeus prefeririam estar no Brasil tropical.
A França que já estava com toque de recolher às 21h00 agora restringe as regras e volta ao confinamento. A regra é fechar tudo menos o essencial, de sexta-feira, 30, até 1° de dezembro. Escolas permanecerão abertas. Saídas injustificadas como ir a casa de amigos estão proibidas. No país da liberdade, igualdade e fraternidade isso não é fácil aceitar, principalmente de novo!
Mas como a situação na Europa é grave em quase todos os países membros, muitos aceitam o lockdown com sacrifício enquanto outros, de sangue mais quente como os italianos, se rebelam.
Tudo começou na semana passada, sexta-feira, 23, com o anúncio do presidente da região de Nápoles (Campania) que faria um toque de recolher as 23h00 (ao tempo em todo o país era as 00h00).
Enquanto os napolitanos se rebelavam, o governo italiano decretou toque de recolher em toda a nação para as 18h00. E agora os protestos de Nápoles pipocam em toda a Itália.
Principalmente donos de bares e restaurantes, os mais atingidos pela restrição, pedem ajuda ao governo: um ano perdido! Na mesma leva com teatros e cinemas fechados, os artistas nunca estiveram pior, sendo eles já uma categoria sempre à margem, mesmo na Europa.
Academias de ginástica e similares também estão fechadas, muitas pessoas estão desempregadas e a crise econômica é grave.
Na Alemanha de Merkel, bares, cinemas, teatros, cinemas, academias tudo se fecha e tampouco se pode fazer festa em casa. Na Alemanha, como na Itália, receber gente em casa só com número limitado (a 10 e 6 respectivamente, incluídos os próprios moradores). E os vizinhos fazem o trabalho da espionagem, dedurando quem se atreve a chamar gente em casa.
No Reino Unido registrou-se essa semana novo recorde de mortes por Covid-19: o maior desde maio.
A segunda onda do coronavírus está clamando por novo lockdown. Depois da França e da Alemanha, façam suas apostas para os próximos confinamentos.
Nada.
“Não sabemos se algum dia teremos uma vacina. É importante prevenir-se contra a complacência e o otimismo excessivo. A primeira geração de vacinas tende a ser imperfeita, e devemos estar preparados para que não previnam a infecção, mas reduzam os sintomas e, mesmo assim, podem não funcionar para todos ou por muito tempo.”
Esse é um trecho publicado pela BBC Brasil extraído de um artigo da revista cientifica The Lancet assinado por Kate Bingham, chefe da força-tarefa britânica criada para o desenvolvimento e a produção de vacinas contra a Covid-19.
Enquanto não se vê luz no fim do túnel com a segunda onda europeia de Covid-19, o jeito é – para quem puder – prevenir a doença aumentando a defesa imunitária e cuidando da própria saúde mental para poder ajudar ao próximo porque, de fato, o buraco da desigualdade está virando um abismo sem fim.
A solidariedade e a simplicidade nunca foram tão importantes. Até porque, não há outra coisa a se fazer.
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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