Gordura acumulada na barriga pode ser devida ao estresse


Sabe aquela gordura que você acumulou na barriga? Pois, ela é função da desregulagem de um hormônio, o cortisol. E este, você já sabe, tem a ver com o estresse do dia-a-dia.

Bom, a questão é assim: as pessoas que engordam costumam acumular gordura, tecido adiposo, em alguns lugares do corpo. Quem, ao engordar mais da conta, acumúla gordura no baixo ventre, na barriga inteira, lateral das costas, ficando assim, bojuda como um garrafão, sabe-se que essa gordura localizada nessa região tem a ver com um tipo de desequilíbrio hormonal, o excesso de cortisol.

Cortisol – um dos hormônios do estresse

O cortisol é o hormônio que, quando a gente entra em alerta, nos dá a possibilidade de reação a uma situação de risco ou perigo – é o primeiro alarme do fogo, da ruptura, da corrida para salvar a vida. Esse é um hormônio necessário, como todos os outros que temos, claro.

O único problema é que, sempre que passamos por uma situação estressante – ou que reagimos estressadamente a uma situação, real ou imaginária – o cortisol sobe preparando o corpo para agir e, quando o estresse é continuado, permanente, muito frequente, e não conseguimos lidar com essa situação de forma saudável, o cortisol ficará permanentemente alto.

Cortisol alto, doença à vista

Cortisol elevado causa várias disfunções orgânicas – é dele que vem a fadiga, a irritação, o aumento da pressão arterial e até o maior risco de diabetes nas pessoas que sofrem de estresse. Também é do seu nível elevado que resulta a perda de memória, a insônia, as alergias e mais uma série de doenças muito típicas dos estressados. Mas, o cortisol elevado permanentemente também faz acumular gordura especialmente no baixo ventre, aquela parte da barriga que fica abaixo da linha da cintura.

Cortisol e engorda – porque acontece?

Os níveis elevados de cortisol trabalham na nossa engorda porque mobilizam o açúcar armazenado no sangue, colocando-o na circulação sanguínea (seria necessário para lutar ou fugir, não?) e, como esta fonte de energia rápida não é usada por nós (não saímos correndo, não pulamos do edifício em chamas, não lutamos fisicamente pela vida, que seriam reações normais no estresse) então, esse excedente de açúcar se converte em gordura, tecido adiposo.

O que fazer, então?

Para mudar essa realidade devemos, não só, conseguir lidar melhor com as situações de estresse mas sim, também precisaremos mudar hábitos alimentares e de vida.

Será preciso apostar em uma alimentação mais saudável, com alimentos naturais e, se possível, orgânicos, integrais, uma dieta bem balanceada que inclua carboidratos de cadeia longa (com digestão mais lenta), verduras e fontes proteicas de boa qualidade, sem descuidar que os alimentos ricos em fenilalanina, um aminoácido que provoca bem-estar e evita o estresse, ajudam no controle das taxas de cortisol – dentre esses você tem: arroz integral, grão-de-bico, quinoa, algas marinhas e brócolis, por exemplo.

Mas, também é importante privilegiar o consumo de alimentos ricos em triptofano, outro aminoácido essencial que nos traz bem-estar e alegria, e que está presente em oleaginosas, leguminosas e tubérculos.

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Comer a cada três horas, pelo menos, é uma das recomendações para manter as taxas de cortisol reguladas no seu organismo – e também faz com que você não vá “com muita sede ao pote” como se tivesse uma fome enorme, não é? Claro que neste caso vale apenas comer coisas bem leves nestes curtos períodos de tempo.

Mas vale a pena conhecer os benefícios do jejum que é uma recomendação oposta à esta de “comer sempre”. O jejum, assim como o cortisol, deixa o corpo em estado de alerta e isso traria muitos benefícios para o organismo, desde o emagrecimento ao combate à várias doenças. Leia mais aqui: JEJUM: 10 BONS MOTIVOS PARA FAZÊ-LO DE VEZ EM QUANDO

Outra mudança que você terá de encarar é a prática de atividades físicas, leves porém rotineiras. Uma das razões do estresse atual que sofremos está apoiada na vida sedentária, distante da natureza, cercada de pressões e obrigações. Caminhar, fazer alongamentos, passear ao ar livre já será muito positivo e, mais ainda se você cuidar da sua respiração e dos seus pensamentos – ou seja, respirar pausadamente, conscientemente e, esvaziar a cabeça, não pensar em nada, só usufruir do momento de estar em si, ao ar livre.

Mas, os especialistas também recomendam que você reduza o consumo de alimentos ricos em potássio e cafeína, que são estimulantes do cortisol, assim como fumar e beber bebidas alcoólicas.

Para ajudar esse processo de emagrecimento é aconselhável você consumir óleo de cártamo combinado com óleo de chia pois, a combinação destes dois óleos ajudam nosso organismo a reduzir o estresse e a melhorar o desempenho do processo metabólico, agindo diretamente sobre as gorduras acumuladas na região abdominal.

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Redação greenMe

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