Pesquisadores da USP criam respiradores de baixo custo para o tratamento da Covid-19


Um dos sintomas mais graves da Covid-19 é a falta de ar.

É preciso que a ventilação mecânica seja usada para manter a vida das pessoas que passam por esse quadro clínico. O problema, em todo o mundo, é a insuficiência do número de aparelhos para atender às vítimas do novo coronavírus incapacitadas de respirar naturalmente.

Um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) produziu um ventilador de baixo custo para ajudar a suprir a demanda brasileira. O modelo mais barato do mercado custa R$ 15 mil, enquanto o desenvolvido pela universidade custa cerca de R$ 1 mil.

O protótipo já foi testado em pacientes do Hospital das Clínicas de São Paulo (HC) e será enviado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aprovação.

O ventilador pulmonar emergencial, que foi criado por engenheiros da Escola Politécnica (Poli) da USP, foi testado em 4 pacientes do HC e foi aprovado por médicos, que dizem não ter havido qualquer problema com os aparelhos.

Inspire

Além da vantagem do baixo custo e da eficiência, os ventiladores podem ser fabricados em apenas 2 horas. Batizado de respirador Inspire, o ventilador foi criado com tecnologia e componentes nacionais.

O professor Guenther Krieger Filho, coordenador do Laboratório de Diagnóstico Avançado de Combustão da Poli, explicou o invento ao G1.:

“O objetivo era ter medidas na frequência da respiração do paciente, para permitir a sincronização do fornecimento de oxigênio do aparelho com a frequência respiratória. Foram testadas várias frequências respiratórias, porque havia controle das variáveis, tais como pressão e vazão”.

A invenção vem ajudar o sistema de saúde, que, em março, teve uma taxa de ocupação de respiradores entre 50-80%.

https://www.youtube.com/watch?v=U2KbZUAj-Os

Talvez te interesse ler também:




Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


ASSINE NOSSA NEWSLETTER

Compartilhe suas ideias! Deixe um comentário...