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Quando a tireoide não funciona corretamente você pode ter hipertireoidismo ou hipotireoidismo – ou seja, a glândula endócrina tireoide fabrica maior ou menor quantidade de hormônios. E essas duas condições são importantes pois, a tireoide com seus hormônios, regula todo o nosso organismo.
A tireoide é uma glândula que se situa no pescoço, entre a traqueia e o esôfago e seus hormônios são importantes para a regulagem das funções cerebrais, cardíacas, musculares e de outros órgãos, além de permitir que o organismo humano possa usar, da forma mais eficiente, toda a sua energia.
Problemas com a tireoide são, atualmente, quase epidêmicos pois, em algumas regiões, pela falta de iodo nos alimentos, ou pelo excesso de outros metais, pode afetar uma grande porcentagem da população. Leia mais aqui.
Quando o ser humano se alimentava de alimentos vivos, não havia fábricas poluindo o ambiente e toda a vida era mais saudável, os problemas de tireoide se limitavam àquelas pessoas que os tinham por uma contingência genética. A industrialização dos alimentos, os tratamentos de água com diversos químicos, a vida urbana e, principalmente o estresse da vida moderna são a origem da tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune que afeta mais a mulheres que a homens.
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Mas, vamos lá entender as diferenças de sintomas nos casos de hipotireoidismo e hipertireoidismo:
No hipertireoidismo temos uma tireóide hiperativa que produz mais hormônios do que o necessário, criando vários desequilíbrios pelo excesso. Essa quantidade a mais de hormônios tireoidianos produz aceleração constante no metabolismo, emagrecimento acentuado, protuberância ou inchaço na parte da frente do pescoço (pomo-de-Adão) e olhos saltados, protuberantes e arregalados. Ocorre em 1% da população atingindo, prevalentemente, mulheres entre os 30 e os 40 anos de idade.
● Batimento cardíaco irregular
● Perda de peso e aumento do apetite
● Suor excessivo
● Intolerância ao calor
● Irregularidade nos ciclos menstruais
● Perturbações emocionais
● Inchaço na região do pescoço
● Distúrbios do sono
● Ansiedade e irritabilidade
● Fraqueza muscular
Caso você sofra deste tipo de sintomas, o ideal é que procure um médico endocrinologista para fazer uma avaliação da sua tireóide e dos níveis de hormônios produzidos por ela.
No caso de hipertireoidismo é importante que você consuma proteínas em abundância e acrescente os vegetais crucíferos à sua dieta rotineira mas, também é importante que evite peixes, crustáceos e outros frutos do mar, para não aumentar seus níveis de iodo no sangue.
Neste caso a tireoide é “preguiçosa” e produz menos hormônios do que o desejado para que as funções orgânicas sejam equilibradas.
Esta situação ocorre em 3% da população, também afeta mais as mulheres e, principalmente, acima dos 50 anos. Também pode ocorrer em fases como os períodos de pós-parto.
No hipotireoidismo o metabolismo se desacelera, você sentirá cansaço, falta de energia, poderá engordar ou emagrecer e, de uma maneira geral, se sentirá bastante mal.
● Falta de apetite
● Ganho de peso constante, mesmo sem exagerar no consumo de alimentos
● Depressão
● Intolerância ao tempo frio
● Redução dos batimentos cardíacos
● Fadiga
● Prisão de ventre
● Dificuldade de raciocinar de forma clara
● Retenção de líquidos
● Pele pálida ou amarelada
Caso tenha este tipo de sintomas, o endocrinologista poderá fazer o diagnóstico adequado e receitar-lhe o hormônio que lhe falta. Com o protocolo de suplementação hormonal, infelizmente, provavelmente você terá de tomar o medicamento o resto da sua vida.
Mas, a alimentação também tem de ser cuidada privilegiando alimentos que possam estimular a tireoide e, no caso, é importante aumentar o consumo de peixes, frutos do mar, crustáceos e algas marinhas.
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As pessoas que sofrem de hipotireoidismo devem evitar a ingestão de soja e seus derivados pois, esta planta contêm um tipo de isoflavona que inibe ainda mais as funções da tireoide.
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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