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Enquanto em muitos estabelecimentos os estoque de álcool em gel acabaram devido ao temor ao coronavírus, proliferam-se os casos de dengue pelo Brasil.
Este ano as chuvas não estão dando trégua, razão pela qual a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, provocou uma epidemia da doença no país, como informa o Observatório do Terceiro Setor.
Em menos de um mês (de 29 de dezembro de 2019 a 25 de janeiro de 2020), o último Boletim Epidemiológico, divulgado em fevereiro pelo Ministério da Saúde, registrou 57.485 casos prováveis (taxa de incidência de 27,35 casos por 100 mil habitantes) de dengue no país. O número é maior do que o referente ao mesmo período de 2018 e pode ainda piorar, visto que o mês em que ocorre mais casos, historicamente, é abril.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em uma entrevista concedida a El País, alertou que há muito mais risco de se morrer de dengue do que de coronavírus, hoje, no Brasil.
Até o momento, nove pessoas morreram em decorrência de dengue e 41 casos estão sob investigação. Entretanto, esses dados podem estar desatualizados, já que a pasta é atualizada por informações enviadas pelas secretarias estaduais de saúde.
É preciso, portanto, não descuidar das ações básicas para conter o Aedes aegypti, o transmissor da dengue. A preocupação dos especialistas é porque o país está passando por um novo surto da doença, que ocorre a cada três anos, devido à recirculação de novos tipos de vírus.
O mosquito transmissor põe ovos em água parada limpa. Então, evite poças de água em vasinhos de plantas, pneus, garrafas e limpe caixas d’água e demais reservatórios de água.
Se estiver em algum lugar com mata, use repelente.
Nas redes sociais, não podia faltar humor. Como a dengue é a verdadeira epidemia em curso no Brasil, o coronavírus que se cuide! Mas a verdade é que nem um nem outro, o que queremos é apenas saúde!
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Tudo o que você quer saber sobre dengue hemorrágica
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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