Índice
A população mundial está bastante apreensiva com a rápida propagação do coronavírus, que já infectou mais de 2 mil pessoas na China e chegou a outros 13 países.
A preocupação maior com o coronavírus é que ele é transmissível durante o período de incubação, isto é, antes que os seus sintomas se manifestem.
O coronavírus, considerado “novo”, tem como nome oficial 2019-nCoV. Ele não difere muito dos outros dois identificados nas últimas décadas. O novo coronavírus provoca infecção respiratória aguda e tem como sintomas febre, tosse seca e, após uma semana, falta de ar. Não há cura nem vacina para o 2019-nCoV.
A rápida transmissão do coronavírus começou no festival do Ano Novo Chinês, uma época de grande tráfego no interior da China. Dessa forma, com as viagens intensas durante o período, o vírus foi se propagando.
Casos infecciosos chegaram a mais 13 países, ainda que em pequeno número: Japão, Taiwan, Nepal, Macau, Malásia,Tailândia, Vietnã, Coreia do Sul, Singapura, Austrália, EUA, França e agora Alemanha, que confirmou na noite de segunda-feira, 27, seu primeiro caso de coronavírus chinês. O país é o segundo na Europa. O paciente é da cidade de Starnberg, perto de Munique.
Ainda não foi confirmado nenhum caso de coronavírus no Brasil. O risco de um surto no país é baixo, segundo especialistas consultados pela BBC.
O infectologista Benedito Antonio Lopes da Fonseca, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, acredita que os brasileiros não têm razões para alarme em relação a um potencial surto do 2019-nCoV:
“É preciso avaliar a movimentação de pessoas entre esta região da China e o Brasil. Se for baixo, acredito que o risco é mínimo, quase inexistente, de o vírus chegar ao país”, disse ele à BBC News Brasil.
Ainda que não haja necessidade de ser feita uma triagem de passageiros entre China e Brasil, é recomendável a adoção de algumas medidas, nos portos e aeroportos nacionais, para orientá-los sobre a importância de buscarem atendimento nos postos de saúde, caso apresentem algum dos sintomas do vírus.
Acredita-se que a disseminação do mortal coronavírus possa estar relacionada com o consumo de carne.
O apetite chinês por carne fresca, ou seja, carne recém abatida, é, segundo os especialistas, um fator que favorece a disseminação de doenças, uma vez que a demanda por esse tipo de carne implica em uma grande circulação de animais vivos o que, além de causar mal-estar animal, favorece a propagação de vírus e bactérias.
O fato de os chineses apreciarem carne de cobra e sopa de morcego, pratos considerados iguarias naquele país, e o fato de os chineses comerem gato, cachorro e tudo o que se movimenta, nos deixa com nojo deles e aliviados pela nossa mania de limpeza.
Mas vale lembrar: comer rato, cobra, vaca ou porco não tem a menor diferença do ponto de vista ético e animal. É tudo uma questão de cultura. Na Índia a vaca não é comida porque sagrada e, na Itália bebês começam a desmamar comendo papinha de carne de cavalo (rica em ferro, dizem)…
Ou seja, comer cobra ou macaco dá no mesmo. Toda carne é carne, todo animal é animal, é sensível, sente dor, sente alegria. Vamos parar de hiprocrisia!
Quem sabe essa história da China não faz a gente repensar nossos hábitos alimentares?
Chega de carne!
Talvez te interesse ler também:
O sofrimento animal, e humano, contado por um matador de abatedouro
Estresse e cabelo branco: mito ou verdade? O que diz uma nova pesquisa
Consumo de carne e queimadas na Amazônia: tudo a ver
Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
ASSINE NOSSA NEWSLETTER