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O zinco é um mineral essencial para a nossa vida. Tão essencial que, sem ele, nosso sistema imunológico entra em falência. Zinco não é alimento mas está contido nestes. A falta de zinco ocorre tanto nos países mais pobres quanto nos mais ricos pois, depende do que as pessoas comem. Veja, abaixo, como ter uma dieta equilibrada também no zinco.
Mas, não só o sistema imunológico se ressente. Com uma alimentação deficiente em zinco aumenta os índices de doenças musculares, deficit de atenção e cegueira noturna (já falamos sobre esse assunto da cegueira noturna quando tratamos da questão da , lembra?). E os mais afetados da falta de zinco são as crianças, essa é a verdade pois, com a falta de zinco na alimentação o sistema imunológico enfraquece e a pessoa fica muito mais suscetível a infeções.
O Brasil não está entre os países que consome menos zinco mas, também não chegamos ao número bom deste micronutriente essencial e, com certeza, a maioria da nossa população sofre de algum nível de carência. No nosso país, a carência de zinco é um problema de saúde pública por causa das consequência graves que dela decorrem.
“O consumo mínimo indicado de zinco é de sete miligramas por dia para as mulheres e nove para os homens, mas pode variar conforme a idade. Para os idosos, por exemplo, o número sobe para oito entre as mulheres e 11 para os homens. No Brasil, temos um número um pouco inferior a esse”, diz Natalia Lauterbach, da rede Mundo Verde, em São Paulo.
O zinco torna-se deficiente na nossa alimentação quando os solos agrícolas são deficientes no mineral, o que é resultado direto da monocultura e da não reposição.
Também pode ocorrer essa deficiência por conta da má absorção de zinco pelo nosso organismo, situação derivada do consumo de medicamentos como: anti-hipertensivos, diuréticos e antiácidos estomacais. Interessante saber que, o uso diário de bicarbonato de sódio causa má absorção de zinco também.
Outro fator de deficiência de zinco está diretamente ligado às dietas vegetarianas e veganas, ricas em grãos e em ácidos fíticos, que prejudicam a absorção deste mineral, portanto, são estas dietas naturalmente pobres em zinco bio-disponível. Nestes casos, a solução é a reposição de zinco, como suplemento alimentar.
Zinco existe em vários alimentos, desde que os solos de produção não tenham falta deste microelemento essencial tanto à saúde humana quanto das plantas. Aveia, amêndoas, feijões, arroz e outros cereais são os vegetais que mais contêm zinco. As melhores fontes de zinco, no entanto, são de origem animal: figado, ostras e todas as carnes vermelhas.
Estudos mostram que o zinco é muito eficiente na melhora na função imunológica do corpo. Pois, por se tratar de um elemento essencial que trabalhará exatamente na manutenção do gerenciamento do funcionamento do corpo, ele facilitará que todos os outros nutrientes tenham sua função absorvida e executada pelo corpo humano. Mas, é preciso ter cuidado pois, a carência de zinco reduz a absorção de outros minerais essenciais e o seu excesso (pela suplementação abusiva) impede a absorção de outros tantos, como o cobre. Portanto, suplementação só com orientação médica.
A saúde da nossa pele também depende do zinco. Uma dieta rica em alimentos que, realmente, contenham zinco ajudará na redução de sintomas de acne e também é eficiente na eliminação de outros tipos de mazelas e fungos que podem se abater sobre a pele, como fungos de pé. O óxido de zinco é um dos ingredientes mais usados em unguentos e pomadas para a proteção da pele funcionando até como bloqueador solar.
Quando sofremos de carência de zinco nossos órgãos sensitivos ficam afetados. Perdemos a capacidade de sentir o gosto salgado dos alimentos, o apetite fica reduzido (anorexia está ligada à falta deste elemento) e os nossos olhos perdem a capacidade de ver à noite (cegueira noturna).
Um bom nível de zinco aumenta a taxa de produção de esperma e a capacidade masculina de fertilização, ou seja, torna os espermatozoides mais eficientes. Este é um elemento importante na manutenção da boa condição de fertilidade masculina.
Quando há carência de zinco no nosso organismo a nossa digestão fica deficiente pois os micro-organismos que a fazem também são afetados pela falta do microelemento. Então o corpo expulsa os alimentos, praticamente sem assimilar seus nutrientes. O mesmo acontece no excesso de zinco. Ou seja, zinco bem equilibrado é fundamental para uma digestão saudável e uma boa assimilação de todos os nutrientes necessários.
Leia mais: DIARREIA: 10 ALIMENTOS BENÉFICOS
O zinco não possui contraindicações severas e pode ser utilizado por adultos quase sempre sem nenhuma contraindicação quando aplicado diretamente à pele ou mesmo quando for ingerido em quantidades menores a 40mg. Uma superdosagem de zinco pode causar náuseas, diarreia, vômito, gosto metálico na boca, danos estomacais e outros efeitos colaterais.
Em alguns lugares existe disponível uma série de alimentos enriquecidos em zinco (farinhas, arroz, leguminosas, etc) e você também encontrará, facilmente, cremes e pomadas, para uso externo, à base de óxido de zinco. Estas formas de suplementação não precisam de controle médico mas, se você optar pela ingestão de cápsulas de zinco, não o faça sem antes fazer também uma avaliação clínica do seu organismo.
Se recorde que a suplementação sem orientação médica pode até ser perigosa para a sua saúde. Consulte um médico de sua confiança para te ajudar na questão do zinco.
Abaixo selecionei alguns artigos que também falam sobre a carência de zinco – o que causa, onde ocorre e como suplementar.
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Fonte: Nutrição Brasil
Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
Publicado em 21/12/2020 às 4:51 am [+]
Muito instrutivo