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A valeriana (Valeriana officinalis) é uma planta perene, com flores brancas e rosadas e aroma adocicado, nativa das zonas temperadas da Europa e da Ásia.
Há muitos séculos a raiz da valeriana é usada pela medicina popular em casos de tensão nervosa, hiperatividade ou incapacidade de relaxar. Você conhece?
Na fitoterapia é uma das primeiras plantas em que se pensa para acalmar pessoas ansiosas ou em ataques de pânico. É indicada em casos de neurastenia e crises nervosas de origem emocional. Pode ser usada como ansiolítico, anti-convulsionante na epilepsia e em casos de insônia. Também é bem aceite como analgésico, sedativo e antiespasmódico.
Mas, a valeriana tem uma série de contraindicações e também, pode agir como “estimulante” em algumas pessoas.
Contraindicações da Valeriana
Não se recomenda o uso para gestantes nem pessoas com sensibilidade excessiva à esta planta. Doses elevadas ou uso prolongado podem gerar situações como: agitação, cefaleia, dispepsias, vertigem, alterações na visão e audição, excitação mental, delírio, reações alérgicas cutâneas, alucinações, torpor, convulsões, morte por parada respiratória.
O uso contínuo pode induzir uma situação conhecida como “valerianismo”, um estado emocional instável.
Observamos aqui que, qualquer planta não deve ser usada por tempos longos, de forma ininterrupta. O que se recomenda é que se use por 7 dias, se alterne com outra, e assim, se reduza a possibilidade de reações adversas ou habituação do organismo. Mas, sempre tenha em conta a sua sensibilidade específica, então experimente começando pelas doses mais leves recomendadas.
Efeitos colaterais da Valeriana: Tem poucos efeitos colaterais quando comparada com drogas químicas de uso semelhante (por exemplo, diazepam) mas, em alguns casos pode produzir “ressaca” e “crise de abstinência” em alguns pacientes. É considerada uma erva segura para uso da medicina popular, fitoterapia e suplemento alimentar. A “overdose” de valeriana, de 20 vezes a dose recomendada pode causar sintomas suaves que durarão até 24 horas.
Na medicina popular são usadas as raízes da valeriana, como chá (infusão ou decocção) de 5 g de raiz seca ou 15 g de raiz fresca por litro de água, como vinho, 25 g de raiz macerada por 8 dias em 1 l de vinho branco, e de outras formas mais específicas como alcoolatura do pós de raízes, tintura mãe ou extrato fluído mas, para pormenores e forma de tomar, recomendo que você fale com um fitoterapeuta já que, as doses devem ser adequadas a cada indivíduo conforme a sua sensibilidade.
Aqui neste artigo, e por conhecer a fonte, posso te recomendar que leia, sobre dosagens, aqui.
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fonte: Plantas que Curam
Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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