Zika vírus: o que se sabe, o que não se sabe e algumas perguntas que não queremos calar


A OMS declarou o Zika como “emergência de saúde pública de interesse internacional” e nós, brasileiros leigos, queremos saber, mais e melhor, e fazer tudo o que nos corresponde como cidadãos planetários.

Força na peruca, Brasil!

É, estamos no meio de uma de muitas guerras – guerra contra a fome, guerra contra a destruição dos nossos recursos naturais, guerra pela defesa da cidadania, guerra pelos direitos humanos e agora, guerra contra o zika.

É essa a denominação oficial – Guerra contra o Zika – e, nessa ação temos de estar todos engajados, não há dúvida.

Não adianta cobrar ações governamentais se você não mantêm seu quintal limpo de recipientes ajuntadores de água e mosquitos. Não adianta nada se você continuar jogando na rua desde tampinhas de garrafa até pneus ou potinhos de yogurte. Não vai adiantar mesmo nada se você não se conscientizar de que nesta luta, como em tantas outras, somos “TODOS POR UM E UM POR TODOS”.

E nesta luta, o valor das ações locais, que vêm dando bons resultados, não pode ser esquecido e tem de ser divulgado. Leia aqui sobre o brasileiro que é super eficaz contra o Aedes aegypti. Pelo Brasil afora, e pela América Latina, outro mundo de , alternativas, estão também surgindo.

Mas, o que é que se sabe, mesmo, sobre o tal Zika vírus?

O que se sabe sobre a epidemia de zika e suas consequências, até agora, está neste gráfico abaixo cuja fonte de origem é oficial (EBC), ou seja, o Ministério da Saúde da República Federativa do Brasil.

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Antes do fecho desta edição verificamos que já foi mapeado o genoma do Zika vírus ocorrente no Brasil. Ele é de origem asiática e não é mutante, conforme o que nos conta este artigo aqui. Foram os pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio De Janeiro) que deslindaram esse tal sequenciamento genético do ZikaV. O estudo será publicado na Lancet, revista científica, durante os próximos dias. Esta pesquisa da UFRJ possibilitará melhor entendimento sobre o comportamento do ZikaV e ajudará no desenvolvimento das vacinas e terapias possíveis.

E, o que ainda não se sabe sobre o Zika vírus?

Já o que não se sabe ainda está neste outro gráfico, também da EBC que vem da mesma fonte superfidedigna. Digo isso sem malícia, pois é o que oficialmente se sabe que não se sabe, e ponto. Ou seja, é isto, o que não se sabe oficialmente dito que norteia a linha de ação governamental para as pesquisas da Fiocruz, para a ação do MS, para as decisões como: que tipo de larvicida vamos usar nas zonas urbanas, e nas zonas rurais, e nos reservatórios de água, e o fumacê, e as famílias afetadas pela microcefalia (que não se sabe se deriva ou não do zika, mas, com certeza é uma zica danada), e aqueles que pegaram a síndrome de Guillain-Barré?

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Como se pode deduzir do gráfico acima e, principalmente, após a última descoberta do genoma completo do vírus, o que o Brasil ainda não sabe é se é o ZikaV é ou não o causante, gatilho, dos problemas neurológicos de que falamos acima: microcefalia e Guillain-Barré. Ou se, por outro lado, o gatilho é ou não a vacina dTpa denunciada, ou outro fator ambiental teratogênico.

E as outras perguntas que não queremos, não devemos e não podemos calar?

É, não se sabe se é ele, o vírus, o grande culpado pelo surto de microcefalia. E se for, o por quê.

Mas, ainda restam algumas perguntas que não queremos, nem podemos deixar de fazer.

Na imprensa mundial se vem questionando, com seriedade e fontes fundamentadas cientificamente, outras razões para que o Zika vírus que grassa no Brasil e na Argentina seja tão ou mais agressivo:

1. O uso de larvicidas que teriam efeito teratogênico. E nessa questão está implicadíssima a Monsanto, afinal esta é a corporação que fabrica todos os tipos de agrotóxicos que matam gentes e bichos, indiscriminadamente pelo mundo afora!

Aqui você poderá se informar sobre a denúncia da ABRASCO sobre os efeitos do uso de larvicidas como o Pyriproxyfen que, apesar de ter, posteriormente dito , foi sustentada pela , Physicians in the Crop-Sprayed Towns (PCST).

2. Outra questão ainda não suficientemente respondida ou investigada é a da aplicação no Brasil, a partir de novembro de 2014, de nova vacina tríplice no pré-natal (dTpa), vacina esta que já é objeto de denúncia-crime ao Ministério Público e sobre a qual ainda não existem provas de que não afete a formação fetal. Em tempo, não estou falando de vacinas vencidas, ok? Estou falando de calendário de vacinação da dTpa e da denúncia do Dr. Plinio Bezerra dos Santos Filho.

3. Mais uma questão complicada é o controle da epidemia através dos . É o tipo de coisa que uma vez lançada na natureza, só falta sentar e torcer para que de certo, porque uma vez que os mosquitos OGM estiverem soltos, não tem como correr atrás deles para levá-los de volta ao laboratório. Será que são confiáveis as pesquisas feitas com o propósito de controlar a situação usando esse método radical e que poderia ser muito danoso ao ambiente?

E no final, para a gente não se esquecer

As mutações de vírus são um lance bem descontrolado mesmo. Podem ocorrer espontaneamente, de diversas formas como também podem ocorrer por efeito de radiação, encontro do vírus com determinados produtos químicos e até, por choques físicos. Mas, de qualquer forma, se o dito cujo é mutante e por isso é tão agressivo e maluco que pode atuar como gatilho de sérias sequelas neurológicas, fora ser imperativo o apoio efetivo a quem delas venha a sofrer, também é imperativo que se descubra o porquê da mutação e, se esta for originária em químicos espalhados no nosso ambiente – vide agrotóxicos, por exemplo – as responsabilidades terão que ser cobradas.

O mesmo digo para as questões relativas a vacinas tais e tais. A denúnca do Dr. Plínio está aí, correndo na nossa justiça (correndo?) e, um dia teremos a resposta. Muitas graves denúncias foram feitas assim, por uma pessoa só, e no final, gente, era a mais pura verdade. As coorporações estavam mesmo nos enganando, comendo mingau na nossa cabeça latina.

E nós, brasileiros, queremos saber!

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Fonte e fotos: http://www.ebc.com.br/zikavirus




Redação greenMe

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