Fugir de pernilongo é tarefa das mais difíceis para nós que moramos em região úmida e quente. Os danados, dos pernilongos, claro, estão em todo lado, toda hora, e haja ventilador, repelente e roupa para diminuir o impacto.
Ontem era a dengue, que continua. Hoje é o zika, que assusta.
Segundo os veículos de informação gritam todos os dias, já estamos numa epidemia de contágios de zika, virús transmitido pelo Aedes aegypti, o nosso pernilongo mais comum em áreas urbanas.
O zika é uma febre forte, que dá manchas vermelhas no corpo e abate fortemente o sistema imunológico de quem a apanha. Mas, fundamentalmente, é considerada uma das causas atuais da microcefalia, redução da massa encefálica nos fetos de mães contagiadas durante a gestação. Atualmente este é o maior medo aqui no Brasil e na América Latina, onde este vírus vem se espalhando com extrema rapidez.
No Brasil já são 20 os estados com ocorrência de casos de zika e com 3,4 mil casos de microcefalia concomitante suspeitos (só 270 foram casos de microcefalia confirmados resultantes da febre zika). Com este panorama, o governo federal brasileiro disponibilizou forças do Exército Brasileiro para ações de combate imediato ao mosquito transmissor.
Contra o zika ainda não há vacinas e a principal ação preventiva é eliminar os focos para criação dos mosquitos, ou seja, secar os locais com água parada.
Não existe ainda confirmação cientifica mas, existe a suspeita de que o vírus do zika seja passível de transmissão por via sexual.
Abaixo seguem 7 ações recomendadas para a prevenção do zika. Estas mesmas ações são importantes também para outras febres tropicais de transmissão por mosquitos do gênero Aedes, como a dengue, a chicunguya, a malária, a febre amarela, dentre as mais espalhadas.
* Eliminar todos os focos de água parada: muito se fala nisso, muito se investe também. Claro, é importante você não ter criadouros em casa mas, mais importante ainda é você recuperar o equilíbrio ambiental do seu ambiente. Quero dizer, mosquitos, pernilongos, muriçocas, hoje são o topo da cadeia alimentar dos insetos, nas cidades porque fizemos questão de eliminar as aranhas, sapos e lagartixas. Uma ideia maluca e interessante é a do doutor em Doenças Tropicais e Saúde Internacional, André Luis Soares da Fonseca, que afirma ser muito mais efetivo deixar potinhos com água para as fêmeas porem seus ovos e, umas 3 vezes por semana, descartar água e ovos, de forma a impedir a proliferação. É controverso mas, se achar interessante, leia aqui a entrevista dele ao Diário Digital.
* Use repelente, claro. É verdade que muitos repelentes estão pouco efetivos contra os mosquitos o que era de se esperar pelo processo natural de seleção e hábito, então, você deverá se informar sobre quais repelentes ainda são eficazes na sua região. De qualquer forma, temos a informação de que os EUA recomendam os repelentes à base de icaridina. Nós, do GreenMe preferimos os repelentes naturais, e esses você mesmo pode fazer (veja nossos artigos sobre como fazer repelentes líquidos, em sabonetes e quais plantas manter em casa que também ajudam a repelir insetos).
* Use roupas compridas e de cores claras (calças, blusas) se estiver em situação de risco. Esta é uma orientação valiosa para as grávidas pois, desta maneira ficarão poucas partes do corpo expostas aos mosquitos eventuais. Mas a roupa deve ter tecido grosso senão não ajuda em nada. Em alguns países existem à venda roupas especiais com permetrina (um inseticida sintético) incorporado ao tecido – não afiançamos que funcione pois, como já se disse, os mosquitos estão muito habituados aos inseticidas de uso mais amplo.
* Use mosquiteiro, proteja suas janelas e portas com telas.
* – o mosquito adora por seus ovos em locais úmidos.
* Evite viajar às áreas mais afetadas pela zika.
* Impeça a propagação – caso você seja contaminado, continue a usar repelente, roupas compridas e evite a transmissão pela via sexual.
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Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
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