Normalmente o El Niño é tratado apenas como um assunto de ordem climática, como se as condições do clima não interferissem no nosso cotidiano e também da natureza. Infelizmente, não é assim que funciona. O fenômeno climático pode causar diversas alterações em todo o planeta, entre elas, uma consequência da qual os brasileiros conhecem muito bem, o aumento da dengue.
Calma, ainda não é aqui, e, sim no sudoeste da Ásia, conforme pesquisadores internacionais afirmaram nesta semana.
Os pesquisadores descobriram que a doença pode se espalhar no mesmo passo que a tendência de aquecimento dos oceanos, aspecto que ocorre em alguns anos, mas não em todos do El Niño. Como já falamos anteriormente, o fenômeno que começa agora e vai até 2016, deve ser o mais forte dos últimos 20 anos.
Leia também:
“As grandes epidemias de dengue ocorrem de forma inesperada, o que pode sobrecarregar os sistemas de cuidados de saúde”, disse o principal autor Willem van Panhuis G., MD, Ph.D., professor assistente de epidemiologia na Escola de Saúde Pública de Pittsburgh. “Nossa análise mostra que temperaturas elevadas podem criar a circunstância ideal para epidemias de dengue de grande escala espalhadas por uma região vasta. A capacidade de prever e se preparar para essas epidemias deve levar a esforços mais eficazes de vigilância e controle de doenças.”
Como nós, brasileiros, já estamos cansados de saber, é no verão que a dengue se torna um perigo imenso para a saúde da população, o que significa que o aumento das temperaturas podem representar grande ameaça à saúde dos asiáticos com a proliferação do Aedes aegypti.
Na última temporada considerada intensa do El Niño, ocorrida entre 1997 e 1998, a transmissão da dengue foi muito elevada e coincidiu com o aumento do calor, permitindo que os mosquitos se reproduzissem mais rapidamente.
Ao todo, o mosquito da dengue é responsável por 400 milhões de infecções no mundo inteiro, de acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), que também informou que a dengue mais do que dobrou nas últimas décadas e agora metade do planeta corre risco.
Lembrando que o verão está chegando, as chuvas devem acontecer (tomara!) e os cuidados com o mosquito devem dobrar, tanto do governo em todos os níveis, quanto de cada um de nós, cidadãos.
Talvez te interesse ler também:
CONHEÇA OS SINTOMAS DA DENGUE, ZIKA, CHIKUNGUNYA E GRIPE
OS PERNILONGOS TE AMAM? DESCUBRA PORQUÊ
PERNILONGOS: POR QUE É IMPOSSÍVEL ESCAPAR DAS SUAS PICADAS?
REPELENTE CASEIRO: CONHEÇA AS PLANTAS REPELENTES DE MOSQUITOS
Categorias: Saúde e bem-estar, Viver
ASSINE NOSSA NEWSLETTER