Estudo Revela: Mais de 90% de Nossas Preocupações Não se Realizam


Você já parou para pensar em quantas das suas preocupações diárias realmente se concretizam? E se descobríssemos que grande parte das nossas preocupações são infundadas? Um estudo lança luz sobre esse tema, analisando a porcentagem de preocupações que nunca se realizam entre pacientes com transtorno de ansiedade generalizada (TAG). Vamos explorar os resultados surpreendentes dessa pesquisa e entender como ela pode transformar a forma com a qual lidamos com nossas preocupações excessivas.

Resumo do Estudo

O estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, revelou que, em média, 91,39% de todas as preocupações dos participantes não se tornaram realidade. Isso significa que apenas 8,61% das preocupações realmente aconteceram. Quando analisadas individualmente, cada pessoa teve, em média, 89,60% de preocupações que nunca se concretizaram, com uma variação de 53% a 100%.

Os pesquisadores acompanharam as preocupações dos participantes ao longo do tempo e descobriram que a maioria dessas preocupações eram infundadas. Isso sugere que cerca de 91% das nossas preocupações são irreais ou menos severas do que o antecipado.

As descobertas do estudo servem para evidenciar que muitas das nossas preocupações podem ser desnecessárias e servem apenas para nos levar a um aumento do estresse e ansiedade.

A Ciência por Trás da Preocupação

A preocupação é uma resposta natural do nosso cérebro para nos preparar para possíveis ameaças. No entanto, quando uma preocupação se torna excessiva, ela pode afetar negativamente nossa saúde mental e física. Esse estudo destaca a importância de reavaliar nossas preocupações e focar no que realmente importa.

Preocupação Excessiva Pode Ser Inútil

Compreender que a maioria das preocupações são infundadas pode ajudar as pessoas a gerenciar sua ansiedade de forma mais eficaz, permitindo que se concentrem em aspectos positivos e produtivos da vida.

A pesquisa também expõe a importância de estratégias cognitivo-comportamentais no gerenciamento das preocupações.

Técnicas como relaxamento, distanciamento dos próprios pensamentos, atenção plena e evitar cenários hipotéticos futuros, bem como o ajuste de pensamentos prejudiciais, são particularmente eficazes. Esses métodos podem ajudar as pessoas a reformular suas preocupações, reduzir a ansiedade e melhorar o bem-estar geral.

Em suma, o estudo nos dá uma ideia sobre o quanto a maioria das nossas preocupações é desnecessária.

A pesquisa enfatiza a necessidade de maior conscientização e controle sobre nossos pensamentos, enfatizando que a grande maioria das preocupações nunca se materializa e, mesmo quando desafios surgem, eles são frequentemente mais manejáveis do que imaginamos.

Adotar uma abordagem mais equilibrada e positiva diante das preocupações pode não apenas melhorar nossa saúde mental, mas também nos tornar mais eficientes e produtivos.

Fontes:

  1. National Library Of Medicine
  2. Science Direct

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Deise Aur

Professora, alfabetizadora, formada em História pela Universidade Santa Cecília, tem o blog A Vida nos Fala e escreve para greenMe desde 2017.


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