Alerta Global: Câncer de Próstata pode Dobrar até 2040


Um estudo recente sugere que até 2040, o número de homens diagnosticados com câncer de próstata globalmente poderá dobrar, alcançando cerca de 2,9 milhões de casos por ano. Com o envelhecimento da população e o aumento da expectativa de vida, espera-se que as mortes anuais por esta doença também cresçam em 85%, indicando um aumento significativo da incidência deste tipo de câncer, considerado uma das principais causas de morte e incapacidade, e a forma mais comum de câncer masculino em mais de 100 países.

Este cenário alarmante destaca a importância crucial do diagnóstico precoce e dos avanços no tratamento. A detecção antecipada pode ser um divisor de águas, aumentando significativamente as chances de sucesso no tratamento e na sobrevida. Além disso, a conscientização sobre os sintomas é fundamental para incentivar os homens a procurarem orientação médica mais cedo.

Quais são os primeiros sintomas de câncer de próstata?

Sintomas comuns incluem:

  • a necessidade frequente de urinar, especialmente à noite;
  • urgência urinária;
  • dificuldade para iniciar a micção;
  • sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
  • e presença de sangue na urina ou no sêmen.

Esses sinais, embora possam ser indicativos de condições benignas, como o aumento benigno da próstata, também podem ser os primeiros sinais de câncer. Portanto, é essencial que os homens estejam atentos a qualquer mudança e busquem avaliação médica para um diagnóstico preciso.

A pesquisa, que é o maior estudo do tipo, prevê aumento de 85% nas mortes pela doença no mesmo período em que mais homens vivem mais também aponta a necessidade de inclusão e diversidade em estudos clínicos, particularmente para compreender melhor o câncer de próstata em homens negros, que historicamente têm sido sub-representados em pesquisas. Este aumento projetado nos casos de câncer de próstata sublinha a urgência de abordagens inovadoras em detecção, tratamento e pesquisa, bem como a necessidade de uma conscientização mais ampla sobre a doença, seus sintomas e a importância da detecção precoce.

A colaboração global e o compromisso com a pesquisa e educação podem desempenhar um papel vital na redução do impacto desta doença nas décadas futuras.

O estudo foi publicado na revista científica The lancet.

Fonte: The Guardian

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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