Exoesqueletos Robóticos Restauram a Possibilidade de Andar


No cerne da inovação tecnológica, os exoesqueletos robóticos emergem como verdadeiros catalisadores de transformação, devolvendo a habilidade de andar a indivíduos que enfrentam desafios de mobilidade. Neste contexto, exploraremos a notável evolução desses dispositivos revolucionários, destacando como estão redefinindo as fronteiras da reabilitação e proporcionando uma nova perspectiva de autonomia. Acompanhe-nos nesta jornada fascinante pelo universo dos exoesqueletos robóticos, onde a tecnologia se alia à esperança de reconstruir os passos de uma nova vida.

Tecnologia a favor da recuperação da mobilidade

Na trilha dos avanços tecnológicos na reabilitação motora, o exoesqueleto robótico Atalante, desenvolvido pela startup francesa Wandercraft, representa um notável avanço na tecnologia assistiva, oferecendo esperança e mobilidade a pessoas com deficiências motoras. Esse dispositivo inovador auxilia indivíduos a andar.

Funcionando como uma espécie de “roupa robótica”, o Atalante é controlado por meio de uma programação predefinida, proporcionando mobilidade a pacientes de até 90 kg.

Diferentemente das abordagens tradicionais, o modelo do exoesqueleto robótico Atalante não requer a captação de impulsos cerebrais, dispensando eletrodos conectados ao cérebro. Este aparelho utiliza a força intrínseca do corpo para facilitar a locomoção.

O Atalante ganhou notoriedade ao proporcionar à senadora brasileira Mara Gabrilli a experiência de caminhar.

Mara Gabrilli andando com exoesqueleto

O vídeo do canal Folha de São Paulo mostra a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) utilizando um exoesqueleto desenvolvido para pessoas com paralisia.

Aquisição dos Exoesqueletos pelo SUS

Conforme anunciado em vários noticiários, foram adquiridos dois exoesqueletos Atalante destinados ao tratamento de pacientes na rede de reabilitação Lucy Montoro. Cada unidade teve o custo de cerca de 200 mil dólares, equivalente a aproximadamente 1 milhão de reais. Esses dispositivos serão empregados para possibilitar que pacientes com deficiências motoras alcancem a posição vertical e caminhem, proporcionando auxílio durante sessões de fisioterapia.

O equipamento representa uma fonte renovada de esperança para os pacientes com deficiência motora, introduzindo-se no cenário brasileiro por meio da parceria entre a Rede Lucy Montoro e a Wandercraft.

A Rede Lucy Montoro, especializada em tratamentos avançados de reabilitação em São Paulo e vinculada ao Sistema Único de Saúde (SUS), antevê que essa tecnologia assistiva contribuirá de maneira significativa para a reabilitação avançada de pessoas com deficiência motora, marcando um notável avanço em direção à inclusão e reabilitação desses indivíduos.

Instagram da senadora Mara Gabrilli:

A tecnologia a favor da acessibilidade e inclusão social

Os exoesqueletos robóticos da Wandercraft sinalizam um futuro promissor para a assistência médica, a acessibilidade e a inclusão social. Viva a tecnologia!

Fontes: 

  1. Wandercraft
  2. Mara Gabrilli
  3. Tilt Uol-Inovação
  4. Mídia Ninja
  5. Digital Agro
  6. A Postagem
  7. Afpesp
  8. Viva Bem-Uol
  9. Portal de Notícias Uol
  10. O Globo

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Deise Aur

Professora, alfabetizadora, formada em História pela Universidade Santa Cecília, tem o blog A Vida nos Fala e escreve para greenMe desde 2017.


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