Alerta: no Reino Unido, menina de 12 anos entra em coma por uso de cigarro eletrônico


O recente caso de uma jovem britânica de 12 anos que sofreu um colapso pulmonar e ficou em coma após o uso frequente de cigarros eletrônicos, ou vapes, é um alerta sobre os perigos associados a esses dispositivos. A menina, Sarah Griffin, que já sofria de asma, fumava vapes regularmente, levando-a a problemas respiratórios que resultaram em sua hospitalização. Esse triste incidente ressalta que crianças e jovens nunca deveriam fumar vape.

Apesar de proibido no Brasil, cigarro eletrônico é moda entre os jovens

No Brasil, apesar da proibição rígida da comercialização, importação e propaganda de cigarros eletrônicos, a persistência do uso desses produtos é uma preocupação crescente. Muitos jovens brasileiros continuam adquirindo cigarros eletrônicos, mesmo que seja ilegal, através da internet, pontos de venda do comércio e locais de entretenimento. As penalidades previstas para quem desobedece à norma variam de advertências a multas, e as empresas que veiculam propaganda irregular são notificadas a remover o conteúdo inadequado da internet.

Um relatório do Ministério da Saúde revelou que pelo menos um em cada cinco jovens entre 18 e 24 anos já experimentou cigarros eletrônicos no Brasil, apesar da proibição. Essa tendência reflete um comportamento observado em outros países, como Estados Unidos e Reino Unido, onde a comercialização de vapes é permitida.

Um exemplo a não seguir

O caso de Sarah Griffin ilustra vividamente os riscos associados aos cigarros eletrônicos, especialmente para jovens. O uso de vapes pode levar a sérios problemas de saúde, como colapsos pulmonares e danos permanentes aos pulmões, além de aumentar o risco de complicações em pessoas com condições pré-existentes, como asma.

O caso é um exemplo a não seguir pois o uso de cigarros eletrônicos, ou vapes, é controverso em todo o mundo. Alguns países os adotaram como parte de estratégias para reduzir danos associados ao tabagismo, argumentando que são menos prejudiciais que os cigarros tradicionais. No entanto, muitos especialistas questionam essa abordagem, apontando que os pulmões humanos foram projetados para respirar ar puro, não substâncias tóxicas e que os vapes contêm nicotina e podem causar dependência. Além disso, a falta de estudos de longo prazo levanta preocupações sobre os riscos à saúde a médio e longo prazo. O aumento do uso entre jovens é uma preocupação adicional, já que a percepção de que esses produtos são menos prejudiciais pode atraí-los. No Brasil, a venda de cigarros eletrônicos é proibida devido a essas preocupações.

Combate ao tabagismo

O crescimento do uso de cigarros eletrônicos no Brasil e em todo o mundo, apesar das proibições e regulamentações, demonstra a necessidade de uma conscientização contínua sobre os riscos desses produtos e a importância de fazer cumprir as leis existentes. A reativação da Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco e a intensificação das ações de combate ao tabagismo são cruciais para proteger a saúde das futuras gerações e garantir que o tabagismo seja erradicado em todo o mundo.

Fontes:

  1. BBC
  2. Agência Brasil
  3. O Globo

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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