Estudo revela presença alarmante de PFAS em 97% das mulheres grávidas


Recentemente, um estudo realizado nos Estados Unidos analisou o sangue de 302 mulheres grávidas e os cordões umbilicais de seus bebês recém-nascidos, e os resultados foram preocupantes. O estudo revelou que 97% das amostras continham PFAS (Substâncias PerFluoradas Alquiladas), também conhecidas como “substâncias químicas para sempre”, devido à sua difícil degradação no corpo humano.

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Essas substâncias são amplamente encontradas em diversos objetos e produtos do nosso cotidiano, como plásticos, produtos de higiene, embalagens alimentares e utensílios domésticos. Eles são conhecidos por sua resistência, repelência à água e durabilidade ao longo do tempo.

Onde tem Pfas

Onde tem Pfas/Il Paragone

No estudo, as mulheres grávidas apresentaram altos níveis de PFOS, um tipo de PFAS associado a problemas de saúde, incluindo defeitos congênitos. Além disso, foram encontrados outros produtos químicos potencialmente perigosos nas amostras analisadas.

Evidências científicas sugerem que algumas dessas substâncias estão relacionadas a um maior risco de complicações graves na gravidez, como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia.

Embora a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos tenha assinado um acordo em 2000 para eliminar gradualmente o uso dessas substâncias, ainda é importante conscientizar sobre os riscos associados à sua presença no ambiente e buscar formas de minimizar a exposição. A pesquisa nos ajuda a entender melhor o impacto dessas substâncias em nossa saúde e reforça a necessidade de proteger mulheres grávidas e seus bebês de potenciais riscos.

O estudo Extending Nontargeted Discovery of Environmental Chemical Exposures during Pregnancy and Their Association with Pregnancy Complications—A Cross-Sectional Study foi publicado na Revista Científica Environmental Health Perspectives

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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