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A Organização Mundial da Saúde (OMS) está prestes a declarar o adoçante aspartame como um “possível carcinógeno humano”. De acordo com a agência Reuters, citando fontes familiarizadas com a avaliação conduzida pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), órgão global de saúde e pesquisa sobre câncer da OMS, essa classificação será feita em julho. O aspartame é um dos adoçantes artificiais mais amplamente utilizados em todo o mundo, sendo um componente comum em bebidas light e sem açúcar.
Essa decisão foi tomada após a publicação de novos estudos que relacionam o consumo de aspartame a um possível aumento do risco de câncer. Um estudo realizado na França, envolvendo mais de 100 mil pessoas, descobriu uma associação entre o consumo elevado de adoçantes, incluindo o aspartame, e certos tipos de câncer relacionados à obesidade, como câncer colorretal, de estômago, próstata e mama. No entanto, é importante ressaltar que esses estudos são observacionais e não estabelecem relações causais diretas entre o adoçante e o câncer.
Os resultados da avaliação da IARC levantaram preocupações entre os consumidores e pressionaram os fabricantes de alimentos e bebidas que utilizam o aspartame. No entanto, algumas críticas têm sido direcionadas às avaliações da IARC, argumentando que elas podem confundir o público e gerar controvérsias desnecessárias.
Além disso, estudos recentes também associaram o aspartame a outros efeitos adversos à saúde, como ansiedade, e levantaram preocupações sobre outros adoçantes, como o eritritol e a sucralose.
A OMS planeja divulgar novas recomendações sobre adoçantes e substitutos do açúcar, ressaltando que o consumo de adoçantes não açucarados pode não conferir benefícios significativos na redução da gordura corporal e pode estar relacionado a riscos potenciais, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade prematura em adultos.
Alimentos cancerígenos listados pela OMS:
Essas recomendações fazem parte de uma iniciativa mais ampla da OMS para promover hábitos alimentares saudáveis e reduzir o risco de doenças não transmissíveis em todo o mundo.
É importante destacar que a presença desses alimentos na lista da OMS indica uma associação com o desenvolvimento de câncer, mas não significa necessariamente que o consumo deles resultará em câncer. No entanto, é recomendado limitar a ingestão desses alimentos e adotar uma alimentação equilibrada e saudável.
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Categorias: Saúde e bem-estar
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