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A magnetoterapia é uma forma de terapia que utiliza campos magnéticos para tratar diversas condições de saúde. É um método de tratamento que promove saúde e bem-estar. Saiba como funciona essa terapia, conheça seus usos, benefícios e comprovações científicas sobre sua eficácia.
A magnetoterapia, também conhecida como terapia magnética, é um tratamento que utiliza campos magnéticos para tratar vários problemas de saúde.
Essa prática terapêutica tem sido usada há milhares de anos em várias culturas, e atualmente é aplicada em diferentes formas, como:
Os praticantes, especialistas e defensores da magnetoterapia afirmam que os campos magnéticos podem interagir com o corpo humano de várias maneiras, estimulando processos biológicos e ajudando no tratamento de diversas doenças e distúrbios.
É importante ressaltar que a eficácia da magnetoterapia ainda vem sendo objeto de revisões, estudos e pesquisas científicas, para avaliar seu uso apropriado.
A magnetoterapia pode ser utilizada em várias áreas da medicina como tratamento complementar, e pode oferecer benefícios potenciais. Por exemplo:
A magnetoterapia pode ser utilizada para promover a cicatrização de feridas, incluindo lesões de pressão (escaras), úlceras diabéticas e feridas pós-cirúrgicas. Acredita-se que os campos magnéticos ajudam a aumentar a circulação sanguínea local, o que pode acelerar o processo de cicatrização.
A terapia magnética pode ajudar a diminuir a inflamação em algumas condições, embora a base científica para essa alegação ainda seja limitada.
A magnetoterapia é frequentemente utilizada como uma abordagem não invasiva para aliviar a dor crônica, como dor nas articulações, dor lombar, artrite e fibromialgia. Os campos magnéticos podem ajudar a reduzir a inflamação e estimular a liberação de endorfinas, que são naturais do corpo e aliviam a dor.
A magnetoterapia tem sido explorada como um tratamento auxiliar para condições ósseas, como osteoartrite, osteoporose e fraturas. Acredita-se que os campos magnéticos promovem a regeneração óssea e aceleram a consolidação de fraturas.
A magnetoterapia tem sido investigada como um possível tratamento para doenças neurológicas, como a doença de Parkinson, acidente vascular cerebral (AVC) e lesão cerebral traumática. Os campos magnéticos podem ajudar a modular a atividade elétrica do cérebro e melhorar a capacidade neuronal.
A magnetoterapia também tem sido considerada como uma opção de tratamento para distúrbios do sono, como a insônia. Acredita-se que os campos magnéticos podem regular os ritmos circadianos e promover um sono mais saudável.
Pacientes relatam uma sensação de relaxamento e redução do estresse após sessões de magnetoterapia. Isso pode ser atribuído à possível influência dos campos magnéticos no sistema nervoso e no equilíbrio dos neurotransmissores.
Existem diversos estudos científicos cujos resultados mostram evidências científicas da terapia de campo magnético.
Alguns destes estudos são:
Neste estudo foi verificado que os programas de intervenção baseados em terapia de campo magnético, isoladamente ou combinados com outras terapias, melhoraram os sintomas dolorosos em pacientes com dor pélvica crônica (DPC). Os resultados sugerem que intervenções com eletroestimulação magnética, visando a redução da dor, devem ser incluídas nos programas de tratamento de pacientes com DPC.
Ademais, uma grande vantagem dessa terapia é que ela não é invasiva e traz benefícios para os demais sintomas relacionados à DPC, principalmente a qualidade de vida e os sintomas urinários.
Este outro estudo verificou que exposição aos campos magnéticos estáticos como um método livre de drogas, rápido e fácil de usar, pode potencialmente ajudar os estomatologistas, que buscam métodos alternativos de anestesia local, especialmente quando a anestesia sistêmica é contraindicada.
Esta pesquisa avaliou que o uso constante de palmilhas magnéticas estáticas multipolares (450G) pode reduzir a dor neuropática e melhorar a qualidade de vida (QV) na neuropatia periférica diabética (NPD) sintomática.
E os resultados evidenciaram que os campos magnéticos estáticos permitiram benefícios analgésicos ao longo do tempo.
Rodinei Andrade, graduado em Biomedicina, explica neste vídeo como age a magnetoterapia e em que casos pode ser eficaz:
@rodinei.andrade Ter mais saúde é simples!🙌🏻🙏🏻😇 – – – – – – – #saude #saudeebemestar #saúde #saudeemocional #mentepositiva #mentemilionaria #menteempreendedora #amor #vida #amorproprio #tratamento #prevenção #dor #autocuidado #bemestar #magneto #terapia #alivio #melhora #circulacao #longevidade #saudavel ♬ som original – Rodinei Andrade
Apesar dos diversos benefícios da magnetoterapia, existem algumas contraindicações a serem consideradas antes de realizar esse tipo de terapia. Por exemplo:
A magnetoterapia pode interferir com dispositivos médicos como marcapassos, desfibriladores cardioversores implantáveis (DCIs) e bombas de insulina. Os campos magnéticos podem afetar o funcionamento desses dispositivos, o que pode ser perigoso. Portanto, se o paciente tiver qualquer tipo de dispositivo médico, a magnetoterapia não é recomendada.
Não há estudos e provas suficientes sobre os efeitos da magnetoterapia durante a gravidez. Portanto, como medida de segurança, geralmente é recomendado evitar a magnetoterapia durante a gravidez, especialmente nos primeiros estágios, quando ocorre a fase inicial de desenvolvimento fetal.
A magnetoterapia pode aumentar o fluxo sanguíneo localizado, o que pode ser problemático para pessoas com TVP. O aumento do fluxo sanguíneo pode desalojar coágulos sanguíneos e aumentar o risco de complicações. Portanto, a magnetoterapia não é recomendada para pessoas com TVP.
Certos implantes metálicos, como próteses articulares ou placas metálicas, podem ser afetados por campos magnéticos usados na magnetoterapia.
Nesses casos, o uso da magnetoterapia pode resultar em perturbações nervosas ou desconforto para o paciente.
A estimulação magnética transcraniana (EMT), uma forma específica de magnetoterapia, pode causar convulsões em pessoas com histórico de crises convulsivas. Portanto, a magnetoterapia não é recomendada para pessoas com esse histórico.
Se a pessoa tiver uma infecção aguda em uma área específica do corpo, a aplicação da magnetoterapia pode aumentar o fluxo sanguíneo e a resposta inflamatória local, o que pode piorar a infecção.
Nesses casos, é recomendado tratar a infecção primeiro antes de considerar a magnetoterapia.
Além destas contraindicações podem haver outras, por isso a importância de ter um diagnóstico médico antes de fazer uso dessa terapia.
É importante ressaltar que a magnetoterapia não é uma opção de tratamento padrão pelos benefícios que pode oferecer, e sua eficácia pode variar de pessoa para pessoa.
Antes de iniciar qualquer forma de terapia magnética, é crucial consultar um profissional de saúde qualificado e obter um diagnóstico adequado para determinar se essa abordagem é adequada para você.
Você já conhecia ou fez uso da magnetoterapia?
Fontes:
Bibliografia:
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Categorias: Saúde e bem-estar
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