Bombons envenenados: o que fazer em caso de envenenamentos


Tá difícil namorar. É golpe no Tinder (e afins), é relacionamento abusivo, tóxico, é narcisismo e manipulação a gogo. E agora, um crime macabro coloca suspeitas até nos ex relacionamentos pois, como todos sabem, recentemente uma mulher morreu envenenada pela ex do seu ex. Vamos resumir o caso e falar sobre o que fazer em caso de envenenamento.

O crime do bombons envenenados

Lindaci Viegas Batista de Carvalho, de 54 anos, faleceu no último final de semana após comer um bombom envenenado que foi entregue por um motoboy em ocasião do seu aniversário. O crime foi cometido pela ex de um antigo companheiro da vítima. Lindaci recebeu o presente, sem remetente, e começou a passar mal após consumir os bombons. Ela chegou a mencionar para as clientes de um salão de beleza que frequentava, que estava com medo de comê-los. O ex-companheiro afirmou inicialmente ter enviado o presente, mas depois negou, alegando que era uma brincadeira. Lindaci foi socorrida, mas faleceu no mesmo dia. Um laudo preliminar do IML indicou a presença de chumbinho no bombom. A autora do crime, Susane Martins da Silva, foi presa e acredita-se que ela agiu motivada por ciúmes e vingança. A família da vítima desconfiou do envenenamento quando outras pessoas que comeram chocolates da mesma caixa também passaram mal.

Não aceite nada de estranhos

No caso do crime, os bombons tinham sido entregues de maneira misteriosa por um suposto admirador secreto, mas a vítima comeu os bombons acreditando que tivesse sido o seu ex-companheiro a lhe dar o presente. Seja como for, a lição que fica dessa história é o velho e bom: “não aceite nada de estranhos”. Mas o que fazer se por acaso comer algo envenenado?

O que fazer em caso de envenenamento

O crime dos bombons envenenados levantou dúvidas sobre o que fazer em casos de envenenamento. Se houver suspeita de envenenamento, é importante agir rapidamente para buscar ajuda médica e tomar as medidas adequadas.

Veja orientações gerais sobre o que fazer:

  • Ligue para o serviço de emergência: Em casos de envenenamento, entre em contato com o serviço de emergência imediatamente.
  • Mantenha a calma e proteja-se: Se você estiver em contato direto com a substância venenosa, tome cuidado para não se expor a ela. Se necessário, afaste-se do local ou utilize equipamentos de proteção, como luvas ou máscaras, para evitar a contaminação.
  • Não provoque vômito sem orientação médica: Em alguns casos, provocar o vômito pode ser recomendado, mas isso deve ser feito apenas sob orientação médica. Em certos tipos de envenenamento, como quando produtos corrosivos são ingeridos, provocar vômito pode agravar os danos.
  • Procure informações sobre a substância: Se possível, obtenha informações sobre a substância suspeita de envenenamento. Isso pode ajudar os profissionais de saúde a fornecerem o tratamento adequado. Se tiver acesso à embalagem ou a qualquer informação sobre o produto, leve-a consigo para o atendimento médico.
  • Siga as orientações médicas: Ao chegar ao hospital ou receber atendimento médico, forneça todas as informações relevantes e siga as orientações dos profissionais de saúde. Eles realizarão exames, tratamentos e procedimentos necessários para lidar com o envenenamento.

É importante lembrar que essas são apenas diretrizes gerais. Envenenamentos também podem se dar por inalação, contato com a pele e picadas. E mesmo nos casos de envenenamento por ingestão, como nesse crime, cada caso pode ser diferente. É fundamental buscar ajuda médica imediata para obter um diagnóstico preciso e receber o tratamento adequado.

Flores, cogumelos, plantas

Para finalizar, lembremos também que você não precisa ter inimigos secretos para ser envenenado. Basta ser uma pessoa curiosa e querer comer plantas, flores, cogumelos. Na natureza nada se toca, pois muitas plantas são tóxicas, e muitas delas temos em casa. Cuidado redobrado com as crianças!

Fonte: Ministério da Saúde

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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