Perda de memória: causas e quando se preocupar


Você anda esquecendo nomes, perdendo a concentração, te faltam palavras, tem brancos frequentes? Quando se preocupar com esses lapsos de memória?

Muitas vezes achamos que a perda de memória é um problema especialmente para idosos, contudo, também pode afetar os jovens.

A perda de memória, geralmente ligada à doença de Alzheimer, é um problema transitório ou crônico que reduz a capacidade de lembrar de eventos recentes ou do passado.

Porém, na realidade, existem inúmeras patologias associadas à perda de memória.

O que causa essa perda? Quando se preocupar?

Perda de memória de curto e longo prazo

Existem dois tipos de memória, de curto prazo e de longo prazo:

  1. a memória de curto prazo contém apenas uma pequena quantidade de informações que você precisa temporariamente, como um pen drive como pouco espaço de armazenamento;
  2. a memória de longo prazo, por outro lado, é o nosso arquivo, o HD, portanto, contém uma quantidade enorme de informações.

Para entender melhor: por exemplo, se antes de ir ao supermercado você fala para si mesmo “tenho que comprar sabonete” e, chegando lá, você compra de tudo exceto o principal, o sabonete, isso significa um problema de perda de memória de curto prazo.

Por outro lado, se você não se lembra do nome de alguém da sua infância, é um problema de memória de longo prazo.

Segundo os especialistas no assunto, quanto mais memórias de curto prazo forem lembradas ou repetidas, maior a probabilidade de se tornarem memórias de longo prazo.

Isso acontece devido ao hipocampo, que é a região do cérebro responsável pela transferência de memórias da memória de curto prazo, que é o local temporário, para a memória de longo prazo, que é o local duradouro.

O que pode causar a perda de memória?

As causas dos lapsos de memória podem variar, as mais comuns são:

  • envelhecimento (à medida que o tempo passa, acontece um declínio fisiológico na memória de curto prazo e uma desaceleração na capacidade de aprendizado. Não se assuste, é normal. E tenha em mente: a perda de memória nos idosos não indica necessariamente demência precoce ou Alzheimer);
  • demência senil;
  • concussão;
  • encefalite;
  • abuso de álcool;
  • drogas;
  • depressão;
  • distúrbios do sono;
  • deficiência de vitamina B12;
  • hipotireoidismo;
  • tumor cerebral.

Além dos fatores acima, o estresse (que causa efeitos negativos no hipocampo), somado ao cansaço e a ansiedade, é o principal fator emocional que pode afetar a memória.

Quando você está estressado, sua capacidade de se concentrar é afetada e, consequentemente, memorizar as coisas.

Quando se preocupar?

Se esses esquecimentos atrapalharem atividades diárias normais e começarem a se repetir com frequência, a melhor alternativa é procurar um médico neurologista.

Se for algo que está ao seu alcance, em geral, é necessário antes de tudo mudar o estilo de vida. Por exemplo:

  • fazer atividade física regularmente;
  • reduzir o consumo de álcool;
  • não fumar;
  • evitar o estresse emocional.

Exercite seu cérebro! Pratique atividades que estimulem e treinem suas funções cognitivas.

Cultive relações sociais, leia livros. Fazer palavras cruzadas sempre vai ser uma ótima opção, xadrez nem se fala. Você também pode tentar aprender a tocar um instrumento musical.

Lembrar dos momentos que passamos é o melhor jeito de voltarmos no tempo. Cuide de suas lembranças!

Fonte: ohga.it

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Lara Meneguelli


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