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Da mesma maneira que muitas pessoas são loucas por água e não vêem a hora de dar um mergulho no mar ou na piscina, outras tantas têm pavor de água, assim como nosso amiguinho Cascão, personagem dos quadrinhos.
Para esses que tremem na base só de pensar em água, existem diferentes definições e formas de tratar essa fobia, fazendo com que seja possível até mesmo realizar o sonho de aprender a nadar e, quem sabe, tornar-se um grande atleta de natação… Sim, isso é possível! Por isso, vamos entender um pouco mais sobre o medo de água, quais as diferenças, características e como superá-lo.
Embora um dos significados da palavra hidrofobia seja “medo doentio de água ou líquidos“, acredita-se que o mais correto seja utilizar o termo aquafobia para designar o medo de água, pois este está mais relacionados a traumas relacionados à água, ao ato de nadar ou até mesmo às experiências relacionadas a afogamento, tanto da própria pessoa, como de terceiros.
O medo de afogar é racional e lógico, já o medo de água varia de pessoa para pessoa, pois pode representar tanto o medo de entrar em uma simples banheira, quanto ao de visualizar grandes volumes de água, como mares e oceanos, seja pessoalmente ou através de uma imagem.
Por isso, é necessário identificar o grau de fobia de cada pessoa para que se possa tratar da maneira mais eficaz, pois trata-se de um transtorno psicológico que deve ser respeitado e trabalhado com cuidado. Por isso, o ideal é procurar um psicólogo para identificar qual o tipo de fobia.
Segundo alguns especialistas da área da Psicologia, as pessoas mais ansiosas ou tensas são as mais propensas a desenvolver aquafobia. Dentre os principais fatores para desencadear esse transtorno, podemos listar:
Os sintomas de uma pessoa que tem medo de água variam conforme o grau da fobia e, assim como toda e qualquer fobia, essa pessoa pode manifestar:
A pessoa que tem aquafobia jamais imagina que conseguirá aprender a nadar, mas mal sabe ela que essa prática faz parte do processo para se perder o medo água. Isso porque uma das formas de se perder o medo de água é encarar uma aula de natação e nela, outras questões serão trabalhadas, além das técnicas e movimentos desta modalidade.
Claro que, se o grau de aquafobia for elevado ou estiver relacionado a algum trauma, o ideal é procurar inicialmente um psicólogo para trabalhar as questões psicológicas com psicoterapia e afins.
Além disso, o próprio psicólogo poderá indicar ao paciente que se matricule em uma escola de natação para que, em conjunto com o profissional da área, o medo de água possa ser trabalhado aos poucos com técnicas de natação para principiantes, até que possa ser controlado pelo próprio paciente.
Da mesma forma que existem muitas pessoas que sofrem com aquafobia e que nem podem sonhar em nadar, outras sonham em aprender a nadar, mas não o fazem justamente pelo medo de se afogar, por medo de piscinas, rios ou mares profundos, bem como pelas histórias de tubarão, afogamentos e incidentes contados por terceiros, conforme citamos anteriormente.
O fato é que, pela própria sobrevivência humana, todos deveriam aprender a nadar! Não só para satisfazerem suas próprias vontades, sonhos e alcançarem objetivos, mas sim porque não sabemos quando precisaremos desta habilidade, seja para nos salvar a nós mesmos ou a alguém que esteja em situação de perigo.
Tanto o psicólogo quando o professor de natação irão trabalhar algumas etapas para se chegar ao objetivo de perder o medo de água e, consequentemente, o medo de nadar.
Academias e escolas de natação dão dicas importantes para quem deseja perder o medo de nadar. Separamos algumas:
Além dessas dicas, veja também um passo-a-passo simples para ajudar a superar o medo de nadar por conta própria:
1. Pratique com um amigo – A companhia de um amigo de confiança ajuda a diminuir o estresse e a deixá-lo mais tranquilo.
2. Comece numa piscina rasa – Isso te deixará mais seguro para aprender os primeiros passos da natação, pois caso seja necessário, basta apoiar os pés no chão e subir para respirar fora da água.
3. Mergulhe as pernas na água – Essa tática é essencial principalmente para quem tem medo de água, pois além de se acostumar com ela e com a sua temperatura, esse ato permitirá relaxar por alguns instantes e ir trabalhando mentalmente as próximas etapas.
4. Entre na água aos poucos – Se possível utilize uma escada para descer degrau por degrau, sentindo a temperatura da água, respirando e relaxando, até conseguir chegar no fundo da piscina. Quando isso acontecer, respire profundamente e relaxe.
5. Pratique submergir o rosto – Essa é a maior dificuldade de quem está aprendendo a nadar e, principalmente de quem está perdendo o medo de água. Para isso, comece molhando o rosto com as mãos, como se estivesse lavando-o. Depois respire profundamente e tente agachar aos poucos até submergir o rosto, de uma forma confortável e tranquila. Pratique esse passo até conseguir submergir completamente a cabeça e segurar por mais tempo.
6. Tente boiar – Depois que conseguir submergir a cabeça, será possível aprender a boiar. Pode-se fazer isso tanto de barriga para cima, quanto para baixo, a diferença é que de barriga para baixo você irá trabalhar a apnéia, que é a capacidade de segurar a respiração por um determinado tempo. Sugerimos que essa prática seja feita com um profissional, pois qualquer incidente, pode colocar a perder todo o processo conquistado até aqui.
7. Encontre uma escola de natação – Para ajudar em todo esse processo, principalmente quando você estiver mais seguro e relaxado com relação ao contato com a água, procure uma escola de natação para que possa receber todo o apoio e orientações necessárias para o seu desenvolvimento.
Depois de vencer as barreiras do medo, você se sentirá mais seguro para arriscar algumas modalidades e, estando em uma escola de natação, com certeza aprenderá as técnicas corretas para nadar melhor, evitando lesões e mantendo sua segurança física e psicológica.
Não deixe que traumas passados limitem ou atrapalhem seus sonhos, principalmente se um deles for aprender a nadar.
Esta prática, além de relaxante e benéfica para o corpo, é extremamente útil tanto para a sua própria segurança, quanto de pessoas que podem precisar da sua ajuda em uma situação de perigo.
Outra dica importante: não tenha vergonha de não saber nadar, muito menos de ter medo de água. Isso é normal e milhares de pessoas compartilham desse sentimento. A grande diferença é que muitos conseguem driblar esse medo devido à vontade de vencê-lo que é muito maior. Por isso, tome uma boa dose de coragem e procure ajuda para obter as técnicas de aprendizagem. Boa aula!
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