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Para a maioria de nós, basta pensar em correr que a sensação de cansaço já vem logo em seguida. Imagine então participar de uma maratona em 7 continentes ao longo de 7 dias… A fadiga seria inevitável.
Mas, para BethAnn Telford que sofre com um tumor cerebral maligno, a possibilidade de participar da World Marathon Challenge será uma grande chance de arrecadar fundos para o tratamento de câncer infantil, sua maior causa desde a descoberta da doença. Para ela, a maratona é apenas mais um estímulo.
Mesmo para os maratonistas mais experientes a World Marathon Challenge representa um enorme desafio, destes que requerem meses, se não anos, de preparo. A maratona começa no dia 23 de Janeiro em Union Glacier, território da Antártida. Em seguida, os participantes pegam um avião para o Chile, EUA, Espanha, Marrocos, Dubai e então, Emirados Árabes.
Os participantes correm em cada um dos países que pousarem, até chegarem em Sydney na Austrália no dia 29 de Janeiro. Em perspectivas totais, os maratonistas passarão ao menos 60 horas voando entre cada localidade, totalizando um montante de ao menos 23.600 milhas percorridas por vias aéreas.
Como comparativo, em 2015 apenas 10 pessoas completaram o percurso todo, sendo apenas 1 mulher. Já em 2015, 15 pessoas conseguiram concluir a prova, e naquele momento foram 4 mulheres premiadas. Este ano, a expectativa é que ao menos 33 participantes consigam concluir a gigantesca maratona que inclui 7 continentes. Desta vez, BethAnn Telford participará em prol de sua causa contra o câncer infantil.
Se para os profissionais a corrida será difícil, para Telford será uma superação de limites. BethAnn Telford sofre com câncer cerebral maligno e precisará, além de correr, lidar com os efeitos colaterais de sua doença: convulsões, fragilidade na bexiga e cegueira parcial. “Eu sei que posso fazer isso, é apenas um passo na frente do outro”, afirma Telford, que já passou por inúmeros eventos indesejados por causa de sua doença, incluindo longas sessões de quimioterapia e cirurgias cerebrais.
BethAnn Telford é embaixadora da Accelerate Brain Cancer Cure, organização sem fins lucrativos que foca seus esforços na tentativa de encontrar uma cura para o câncer pediátrico que se abate sobre milhares de crianças. “Uma vez que eu não sou capaz de ter filhos, eu adotei centenas e centenas de crianças com câncer pediátrico, nas quais tentei incutir que ainda há esperança [para viver]”, relata Telford ao dar uma entrevista para o “Good Morning America”.
Para Telford, participar da maratona representa muito mais do que a superação de seus próprios desafios em relação à sua doença. O objetivo é chamar a atenção para a necessidade de pesquisas e investimentos no tratamento de câncer infantil. Através da corrida, Telford tenta levantar US$ 1 milhão de dólares para a causa. Até o momento, BethAnn Telford já conseguiu arrecadar cerca de US$ 835 mil dólares através de sua campanha.
Com a participação na maratona, BethAnn Telford acredita que o objetivo monetário será facilmente alcançando, abrindo margem para que outros maratonistas ou envolvidos em causas humanitárias possam adotar gestos semelhantes em prol da vida. Além disso, BethAnn passa uma mensagem positiva a respeito de como podemos encarar nossas próprias vidas.
BethAnn Telford dá um exemplo sensato de como podemos, mesmo em meio às mais variadas adversidades da vida, ajudar uns aos outros. Nossas dificuldades quase sempre podem servir como estopim motivador para um gesto de auxílio para os que mais precisam de ajuda. Para ajudarmos ao próximo, muitas vezes, basta a ação. Você também pode colaborar com a campanha de BethAnn fazendo a sua doação.
Clique aqui para conhecer mais sobre a arrecadação para o tratamento do câncer infantil.
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Categorias: Esporte e Tempo Livre, Viver
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