Reconheçamos o direito das crianças de não serem campeãs


O esporte é uma excelente estratégia de promoção de saúde e valores, mas no afã de competir, os pais podem acreditar que seus filhos são pequenos gênios do esporte. Nem sempre o são. Na verdade, os atletas fora de série são raridades. Pressionar uma criança para ganhar sempre não é das melhores estratégias.

“O filho não deve necessariamente praticar o esporte que os pais decidiram, não deve obrigatoriamente corresponder às expectativas dos pais apenas porque estes decidiram que o filho tem  talento para o tipo de atividade física que escolheram, e que deve ser realizado naquele âmbito”, explica a psicoterapeuta Maura Manca, em seu site AdoleScienza.

O fundamental é que o esporte seja uma escolha do filho e que seja recreativo, se assim a criança quiser. Não à toa, muitos desses pequenos esportistas dizem sentir-se pressionados e sufocados pela presença dos pais, gritando palavras de incentivo e exigindo deles o melhor desempenho. A criança precisa ter a oportunidade de optar por experimentar o esporte como diversão, como um momento de integração e descarga psicofísica e não ser obrigada a encarar tudo como competição.

Lembre-se de que os pais são as figuras mais importantes na vida dos filhos e o medo de não atender as expectativas pode causar sérios danos à saúde emocional deles.

O mais importante é estar atento às habilidades dos filhos, apoiar e incentivá-las. A torcida tem que ser para que eles sejam felizes, muito mais do que “vencedores”.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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