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Todo mundo gosta de elogio. Seja por uma qualidade, por um bom trabalho realizado ou por um novo aprendizado, tudo o que serve como forma de valorização é algo que faz a maior diferença. Isso acontece com as crianças também. Elas também precisam de elogios, principalmente por que estão formando as bases de como vão enfrentar os desafios da vida.
No entanto, muitos pais, preocupados em elogiar e fortalecer a autoestima dos filhos, acabam cometendo excessos, tecendo elogios para tudo o que a criança faz e, muitas vezes, focando em questões menos importantes como “você é tão bonita” ou algo do tipo.
Elogiar é como administrar um remédio, se passar da dose pode fazer mais mal do que bem. Porém os elogios são muito importantes e podem ajudar a fortalecer ainda mais o vínculo com os filhos.
Como saber a dose justa?
Acompanhem este conteúdo:
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O elogio é uma excelente forma de incentivar a criança, além de mostrar que ela é valorizada no que é e no que faz.
Filhos elogiados pelos pais tendem a ter uma autoestima melhor, sentindo-se capazes de enfrentar os desafios do caminho. Além disso, os pais são as figuras mais importantes da vida das crianças. Receber um elogio, nesse sentido, é uma forma também de validar a importância que elas têm na vida dos pais.
Os elogios mais interessantes são aqueles direcionados às ações, muito mais do que aos rótulos. Parabenizar a criança pelos esforços em uma prova escolar é mais relevante do que dizer que ela tem olhos lindos. Lembre-se sempre de mostrar para a criança que a aparência não deve ser demasiadamente valorizada, mas isso não significa que tais elogios não podem ser feitos.
O que conta é o equilíbrio. Elogiar qualidades que você valoriza também é uma atitude interessante. E o essencial: só faça elogios sinceros. Em dado momento, a criança vai perceber que não é “a melhor”, vai começar a se comparar e perceber que os comentários dos pais sobre ela nem sempre são verdadeiros. E isso é ruim.
O desenvolvimento da autoestima exige mais do que tecer elogios o tempo todo para a criança. Trata-se muito mais de aceitação, de sentir-se capaz do que de ouvir que é esperto, bonito, bonzinho.
Se você quer que a criança tenha uma autoestima fortalecida, não faça apenas elogios, incentive-a a ser independente, a ter autonomia, a aceitar-se como é e a valorizar as próprias conquistas. São esses os fundamentos que vão formar a base para que ela siga adiante, conforme for crescendo.
Evite também comparações, pois elas criam uma competividade desnecessária, que só causa infelicidade. E, por último, lembre-se: cada criança é única. Aprenda você também a aceitar o seu filho como ele é. Isso sim vai fazer toda a diferença na vida dela. Pode apostar.
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