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Existem poucas as fases de vida que a mulher faz tanto exame quanto na gestação. Esse aparente “excesso”, no entanto, é essencial para garantir o bom desenvolvimento do bebê, e também para antecipar possíveis doenças, tendo em vista que quanto antes chega o diagnóstico, mais efetivo é o tratamento, e também a aceitação do problema.
Um desses exames essenciais, nesse período, é o da Translucência Nucal (TN). Já ouviu falar? Parece muito complicado, mas é muito simples. Conheça abaixo mais informações sobre ele.
A transluscência nucal é um exame feito para medir a quantidade de líquido que existe na nuca do feto, e que deve ser feito quando o bebê atingir entre 45 e 84 mm (medição da cabeça à nádega).
Geralmente, é feito através da ultrassonografia abdominal, mas, em algumas situações, pode ser necessário fazer uma ultrassonografia transvaginal. Ele é um exame obstetrício simples e serve para ajudar a identificar possíveis doenças genéticas, má formações ou mesmo alterações cromossômicas, como a Síndrome de Down.
Além disso, não é invasivo, o que significa que não representa risco para a saúde da gestante e do bebê. Vale lembrar, no entanto, que o exame de transluscência nucal não dá o diagnóstico, apenas aponta riscos maiores ou menores de se ter determinada doença.
Como o feto precisa ter entre 45 e 84 mm para fazer a correta medição de transluscência nucal, o que ocorre quando a gestante está entre a 11ª e 14ª semana (contadas a partir do primeiro dia da última menstruação), é nessa fase que o exame deve ser feito.
Esse exame é importante não somente para apontar possíveis doenças do feto, mas também para dar uma precisão para a idade gestacional, tendo em vista que a margem de erro é de apenas 4 dias, o que ajuda na hora de calcular a data certa do parto.
O exame morfológico não é a mesma coisa que a transluscência nucal. No primeiro, há avaliação de todos os órgãos do bebê, do crânio, do osso nasal para avaliar o desenvolvimento do feto de forma mais completa. Ele é feito no segundo trimestre de gestação.
Já a transluscência nucal, que é feita no primeiro trimestre, faz a medição do líquido existente na nuca do bebê e serve para avaliar possíveis alterações, doenças genéticas e má formações.
Quando o especialista faz a medição, os valores normais de transluscência nucal variam entre 2,5 mm de comprimento e 3 mm de largura.
Qualquer valor acima disso deve ser avaliado, pois existe risco de que o feto tenha alguma doença.
No entanto, é importante salientar que o exame de transluscência nucal não é 100% certeiro, pois ele apenas serve como um indício de que algo talvez não vá bem, mas não diagnostica, como já mencionado.
Caso a gestante seja surpreendida com valores acima do normal, nos exames de transluscência nucal, é importante saber que ele é apenas um primeiro passo para um diagnóstico.
Pode acontecer de outros exames, futuramente solicitados, não apresentarem alteração. Também é possível que o feto apresente valores normais de transluscência nucal, e ainda assim tenha alguma doença de ordem genética/cromossômica ou mesmo alguma má formações. Por isso é essencial fazer o pré-natal corretamente, para que a gestação seja tranquila e feliz.
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