Índice
A nossa autoestima é basicamente o nosso combustível para a vida. Por isso é importante que nos atentemos quanto à exposição que as crianças estão sofrendo, principalmente quando se diz respeito às pessoas que convivem com elas e como se comportam.
Se a nossa autoestima é facilmente abalada, imagine então a das crianças ao ouvirem uma ou outra palavra de desmotivação. Veremos aqui 12 dicas e conselhos para ajudar as crianças a fortalecerem e melhorarem a autoestima.
Acabou-se a era em que os pais usavam recursos físicos como a palmada para educar os filhos. Isso, além de inaceitável, não resolve nada e ainda piora a situação. A correção dos erros deve ser feita com afeto e respeito, sem nenhum tipo de violência que inclua vozes elevadas ou danos físicos. Fale firme e olhe bem nos olhos da criança, aplicando respeito será o suficiente.
Os limites devem ser claros, mas também condizentes com a idade de cada criança. Por exemplo, de nada adianta brigar com um bebê que quer pegar tudo que está no chão. Ficar bravo e gritar com ele apenas piorará as coisas. Há fases que são de desenvolvimento natural e outras que são de educação. Os limites devem ser explicados, ou seja, devem ser coerentes com a idade.
A criança deve ter suas emoções compreendidas. Dizer “não foi nada!” quando a criança chega chorando apenas faz com que ela se sinta incompreendida. Ouça a queixa da criança e compreenda, explique também que tudo será resolvido e como será resolvido.
A repreensão em público é proibida não somente para as crianças, mas para todos. Leve-a a um ambiente adequado para orientar quanto a algo inapropriado que tenha feito.
É importante valorizar todo esforço que a criança faz, pois ela está tentando. Aqui vale lembrar que não é o resultado que deve ser valorizado (“meu filho é um campeão!”), mas sim o esforço que a criança fez. Há dias em que ela vai “ganhar” e outros em que irá “perder”. Se estiver acostumada a vencer e isso for valorizado excessivamente, será frustrada quando perder.
E isso serve para crianças e adultos. Comparar uns com os outros é a coisa mais desagradável que existe “ah, o fulaninho estuda e faz tudo para a mãe, mas o beltraninho não”. Não existe nada mais destrutivo para a autoestima do que as descabidas comparações.
De nada adianta falar que a criança é inteligente e esperta, pois elas não compreendem estes conceitos e apenas alimentarão o ego. Diga que gostou dos traços do desenho, fale que gostou da forma que ela pintou, e assim por diante.
As crianças são seres humanos e precisam de afeto. Todos gostamos e precisamos que os outros dediquem certo tempo a nós. Reserve um tempo para conversar com as crianças e saber o que elas sentem ou pensam. Desligue os itens tecnológicos antes, estabeleça esta regra.
As crianças devem aprender a serem autônomas, caso contrário serão adultos que não sabem tomar nenhum tipo de decisão, dependendo sempre dos outros. Deixe que volta e meia a criança escolha a roupa que vá vestir, o lanche que comerá na escola. Geralmente uma vez por semana, a depender do comportamento da criança, evidentemente, para não se tornar um mimo.
Todos nós sabemos que é muito difícil criar as crianças sem um momento ou outro de estresse. O que não pode, no entanto, é ficar chamando a criança o tempo todo de “teimosa” ou de “chata“. Isso apenas fará com que a personalidade dela se forme para esse lado.
Não é necessário ficar vigiando o tempo todo as crianças. Há pais, mãe e cuidadores que não deixam a criança sair de casa sem que estejam com os mais variados acessórios de proteção, dado o medo inconsciente de que algo aconteça. Deixe a criança conhecer os pequenos desafios da idade e aumentar seus limites normais de vez em quando.
Leia mais: PAIS SUPERPROTETORES E AS TERRÍVEIS CONSEQUÊNCIAS PARA OS FILHOS
Todos gostam de ouvir elogios, inclusive as crianças. No entanto, é importante que não haja nenhum tipo de exagero nesta questão. Não enalteça o que não deve ser enaltecido. Por exemplo, uma mera organização do quarto não pode ser confundida com um “como você arrumou bem o quarto!”. A criança deve compreender quando é um feito normal e quando é um verdadeiro elogio.
Por fim, as crianças são seres humanos como todos nós e merecem o mesmo tipo de tratamento. É óbvio que, enquanto crescem, necessitam das orientações dos pais, mães e cuidadores, mas sempre dentro dos limites do respeito. O afeto e o amor são as duas chaves para a felicidade das crianças e também de quem cuida delas.
Talvez te interesse ler também:
AUTOESTIMA SE DESENVOLVE, NÃO SE ENSINA
O PROFESSOR QUE TODOS OS DIAS FAZ 10 MINUTOS DE ELOGIOS AOS SEUS ALUNOS ESPECIAIS
ASSINE NOSSA NEWSLETTER