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Dar palmada em criança não é mais questão de ser favor ou contra. 52 países, entre eles o Brasil, condenam este “método educativo”. A mais recente proibição vem da França.
O Parlamento francês acaba de aprovar a “proibição da palmada” em menores, por pais, professores ou educadores. A lei veio após a advertência do Conselho da Europa que convidou a França a votar uma “lei que proibisse de forma clara o castigo corporal, vinculativa e precisa, incluindo dar tapas e palmadas em violação ao artigo 17 da Carta Europeia dos Direitos Sociais.”
Contra os tão comuns tapas dados em “prol” da educação das crianças, o primeiro país a tomar partido foi, em 1979, a Suécia, seguida da Finlândia em 1983. Em seguida vieram Tunísia, Polônia, Luxemburgo, Irlanda, Áustria e muitos outros países ao redor do mundo. (Brasil em 2014 com a Lei 13.010/14, conhecida como Lei da Palmada).
Os últimos da lista, entrados em 2016, foram Mongólia, Paraguai, Eslovênia e agora, a França.
A resposta é simples. A palmada não resolve. A palmada não fortalece a educação e não melhora a auto-estima, mas pode criar senso de culpa e até mesmo vingança.
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É verdade que num primeiro momento, depois da palmada, a sensação é a do genitor/educador ter vencido a batalha, mas o risco é que a criança aprenda gradualmente apenas a repetir o mesmo comportamento “violento”, bem como sofrer consequências no seu desenvolvimento psicológico e emocional.
Cada genitor tem seu próprio método. Na frente de uma birra ou do não cumprimento de certas regras, calma, paciência e comunicação são as palavras-chave. Amor, e porque não, uma boa dose de ironia, também funcionam sempre.
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