O que você fez hoje na escola, filho?


Toda mãe ou pai, até nós, avós, fazemos essa mesma pergunta aos pequenos – falta de originalidade de adulto, com certeza! E, muito provavelmente, vamos receber as mesmas monossilábicas respostas: não sei, não me lembro, hum-hum, ah! Enfim, nenhuma informação válida.

Mas, o que é que nós, adultos, queremos mesmo saber? Claro, queremos investigar como foi a vida do nosso pequeno ser durante as horas em que esteve, sozinho (da família) em outro mundo. Isso é óbvio!

E necessário! Sim, é super importante que você se interesse por saber como a criança está vivenciando as mudanças, o convívio com outras crianças, o aprendizado de coisas novas.

Mas, se lembre que, se a pergunta padrão, aquela lá do título deste artigo, não dá a resposta suficiente, temos de buscar outra maneira de interagir.

Meu conselho é que você, primeiro, deixe a criança chegar, respirar, descansar. Pense bem, quando você chega do seu trabalho também não quer fazer relatório de como foi seu dia. Isso cansa!

Cultivar a conversa com os pequenos é tarefa de todos os dias, todos os momentos, não só quando eles chegam da escola.

Conte alguma coisa do seu dia, fale de alguma informação nova e, aí então, pergunte das dele, como quem não quer a coisa, tipo:

1. E aí, você descobriu algo diferente hoje? Ou aprendeu, ou brincou de…

2. E o lanche, o recreio, a aula (disso ou daquilo)

3. Tem algum amigo mais amigo lá na escola?

É, e você terá de tentar, de uma ou outra maneira, até encontrar o jeito certo para obter a resposta que precisa ter e que é sobre como está vivendo seu pequeno, está bem, está sofrendo, está escondendo algo? Aqui neste site tem uma lista de perguntas alternativas, dê uma olhada.

Outra boa dica é esta: “proponha um jogo de adivinhação quando for buscá-lo na escola: “conta duas coisas que realmente aconteceram hoje na escola e uma que não aconteceu. Eu vou tentar adivinhar qual foi a coisa inventada que não aconteceu.” Com essa forma, quem sabe você consiga driblar o bloqueio de memória recente, ou traumática, ou o cansaço, e abrir um espaço de diálogo que é fundamental (leia mais aqui).

A pergunta-resposta que eu mais gostamos é esta aqui:

Mamãe: “David, o que você fez na escola hoje?”

– Davi: “Bagunça!”

Mas este caso é único (aqui).

Mas, o principal é você sentir o seu pequeno ser, e se detectar algo “fazendo ruído”, ir fundo, e com cautela.

Especialmente indicado para você:

“CRIANÇA DIFÍCIL”, COMO É DIFÍCIL DE LIDAR, NÃO?

CRIANÇA APRENDE FAZENDO, E IMITANDO

PAULO FREIRE – MESTRE BRASILEIRO DE AMOR, SOLIDARIEDADE E EDUCAÇÃO




Redação greenMe

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