Ser jovem e ter vontade de deixar sua contribuição na construção de um mundo melhor: foi com este espírito de fazer bem à Terra que uma jovem curitibana criou embalagens biodegradáveis que podem substituir o famoso, e poluente, isopor.
Material super comum, um dos mais usados em embalagens – dos alimentos aos eletrônicos – o isopor, ou poliestireno, apesar de ser 100% reciclável pode demorar de 100 a 300 anos para se decompor se não for descartado de maneira correta, indo parar nas águas e prejudicando a vida selvagem. O problema da reciclagem do isopor, além da falta de informação, pois muitos acreditam não ser reciclável e não o separam, é que o material requer uma máquina especial para o reciclo, e que poucas cidades no Brasil a possuem.
Depois de ter refletido sobre estes fatos, Sayuri Magnabosco, de apenas 16 anos, teve a brilhante ideia de substituir o isopor por bagaço de cana de açúcar, para fazer um material que pode se decompor em apenas um mês.
As primeiras bandejas de bagaço foram feitas em casa de modo amador mas engenhoso, simplesmente misturando o bagaço da cana com farinha de trigo e água, para depois dar finalmente a forma desejada à massa.
Depois, as peças foram colocadas para secar até atingir a consistência adequada.
A ideia da jovem estudante já recebeu vários prêmios, entre eles o Olimpíadas dos Gênios em Nova York.
A criatividade de seu povo é o que o Brasil tem de melhor. Bastaria dar oportunidades aos nossos estudantes para que os nossos gênios saíssem de suas lâmpadas. Esperamos que a história de Sayuri inspire os políticos a investirem e valorizarem acima de tudo a educação, a ciência, as artes e a tecnologia.
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Fonte fotos: labioguia
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