O Ministério da Saúde e a Secretaria de Vigilância em Saúde fazem ação conjunta para a Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e paralisia infantil, que terá início em 8 de novembro de 2014 e segue até o dia 28 de novembro.
Nos dois sábados do período – 8 e 22 – serão os de mobilização nacional, quando postos de todo país ficam abertos para intensificar a campanha.
No caso da poliomielite, ou paralisia infantil, a população-alvo inclui crianças entre 6 meses a 5 anos incompletos. A expectativa do governo é vacinar mais de 12,7 milhões de crianças. Serão distribuídas 17,8 milhões de doses da vacina em gotas. A recomendação é a da vacina injetável para crianças acima de 6 meses que estejam com o esquema de vacinação atrasado.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança infectada, não morre, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso e provocam paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores.
A imunização contra o sarampo, tem foco em crianças a partir de 1 ano até 5 anos incompletos e se pretende vacinar 10,9 milhões de crianças. Já o sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns incluem febre alta, tosse, manchas vermelhas, coriza e conjuntivite. A transmissão acontece de pessoa para pessoa por meio de secreções expelidas ao tossir, falar ou respirar. A única forma de prevenção da doença é a vacinação.
Serão distribuídas 12,5 milhões de doses da vacina tríplice viral, que protege também contra a caxumba e a rubéola. A campanha é realizada a cada cinco anos e e foi antecipada nos estados do Ceará e Pernambuco, por ter havido casos confirmados das doenças nos dois locais, tanto em 2013 quanto em 2014.
No caso da vacina oral e da vacina injetável contra o sarampo, as reações são raras e, no caso da dose contra a pólio, as reações incluem febre ou dor no local da aplicação.
Mais de 100 mil postos de saúde, 350 mil profissionais e 42 mil veículos – tanto terrestres, quanto marítimos e fluviais – devem integrar a campanha este ano.
O Brasil é considerado livre da poliomielite desde 1990. Em 1994, recebeu da Organização Pan-americana de Saúde a certificação de área livre de circulação do vírus.
Segundo o governo, a continuidade das campanhas é fundamental para evitar a reintrodução da doença no país. Entre 2013 e 2014, dez países registraram casos de sarampo, sendo que três deles são considerados endêmicos – Paquistão, Nigéria e Afeganistão. Então, até mesmo pelo fato de o Brasil ser um centro de turismo, conforme comunica o Ministério da Saúde, é necessário imunizar a população.
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Fonte foto:olinda.pe.gov.br
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