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Pendurar meias de Natal, enfeitar a árvore, fazer muita comida e preparar uma bela ceia: todas essas são tradições bem comuns em vários lugares do mundo. Porém, existem vários países que comemoram a época natalina de outras formas: desde pendurar teias de aranhas em árvores até amedrontar crianças com gatos comedores de gente e Papai Noel do “mal”…
São muitas as formas de comemorar essa que é uma época mágica e muito propícia a festejar. Conheça abaixo algumas tradições excêntricas de Natal.
Parece improvável, mas existe uma cidadezinha nos Estados Unidos que respira Natal o ano inteiro. A cidade tem o sugestivo nome de Christmas e fica perto de Orlando. A paixão pela época natalina não para por aí: existem várias ruas com nomes temáticos, como Belém e Avenida de São Nicolau. Além disso, a cidade conta com uma árvore de Natal que fica montada o ano todo. Um alento para quem sabe o trabalhão que dá montar a decoração natalina.
Pelo menos na Irlanda, essa tradição diferente é uma ajuda e tanto, especialmente para os mais exaustos. Tendo em vista que o Natal é uma época festiva, mas muito cansativa, especialmente para as mulheres, que ainda têm quase todo o trabalho de preparar a casa para o Natal, fazer a ceia e decoração natalina. Por lá, depois de todas as festas, mais especificamente no dia 06 de janeiro, as mulheres ganham uma folga e os homens ficam com todo trabalho: é o Pequeno Natal das Mulheres, época que marca também a retirada da árvore de Natal da maioria das casas, mundo afora.
A igreja Ortodoxa Russa comemora o Natal um pouco depois do habitual: em janeiro. Nessa época, existe, claro, um imenso banquete, muita música e decorações. É nessa data também que acontece por lá uma maior liberdade nas festividades. É quando muitos acreditam em um “período sem cruz”, ou seja, o intervalo entre o nascimento e batismo de Jesus seria uma espécie de espera pelo novo ciclo, por isso, nesses dias é muito comum ler a sorte, prática conhecida como svyatki (santo) e se soltar mais para aproveitar a festança.
Assista ao vídeo abaixo para entender como se celebra o Natal na Rússia
Dessa vez, a tradição vem da Suíça. É em território suíço que se dá o aparecimento do Schmutzli, um personagem natalino que veste roupas pretas e usa barba escura, chicote e um saco vazio de presentes para assustar – isso mesmo, assustar – as crianças que não se comportarem bem. Atualmente, ele ajuda na entrega de presentes e guloseimas, mas não se atreva a fazer maldades por aí. Cuidado com o Schumtzli!
Saiba mais sobre o anti-Papai Noel suíço, no vídeo abaixo!
Se você aparecer pelos lados da Suécia perto do Natal vai se deparar com uma cabra gigante por lá. É uma tradição antiga que tem origem controversa: uns garantem que tudo começou porque, ao invés de renas, o Papai Noel usava cabras, e outros dizem que Thor, o deus do trovão, andava em um carro desenhado por duas cabras. O fato é que elas fazem parte da tradição sueca há muitos anos. A única questão negativa em tudo isso é que, geralmente, essa cabra é incendiada por pessoas com pouco espírito natalino.
Conheça a cabra gigante de Gävle no vídeo abaixo:
É comum ver teias de aranha em decorações de Halloween, mas existe um país onde essas teias aparecem nas árvores de Natal também. Isso ocorre na Ucrânia. Diz a lenda que essas teias trazem boa sorte. A origem da tradição remonta a uma história antiga de uma viúva, que, sem condições de decorar para o Natal o pinheiro que tinha no quintal, teve a ideia de incluir frutas e nozes na árvore para que os filhos pudessem aproveitar um pouco a festa. O fato é que no dia seguinte várias aranhas haviam feito lindas teias douradas. Mal sabia a aranha que assim ela estava criando uma tradição bem diferente.
Na Islândia, uma lenda conseguiu juntar a preocupação com o frio – que por lá é bem rigoroso – com gatos muito assustadores. Diz a lenda que o gato de Yule come as criancinhas que não se vestem com roupas apropriadas para o Natal gelado da Islândia. Então, esse acaba sendo um estímulo e tanto para, finalmente, colocar os agasalhos na criançada.
Conheça a lenda islandesa do Gato de Yule no vídeo abaixo:
Ainda na Islândia, o Natal é mais filme de terror do que paz e amor. Além do gato, uma bruxa malvada também devora criancinhas. Seu nome, Gryla, significa resmungona ou rosnadora. Trata-se de uma perigosa entidade natalina… que nem Jesus na causa!
No vídeo abaixo, conheça Gryla, a bruxa islandesa natalina.
Fontes:
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Categorias: Sociedade
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