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Dividir e compartilhar, essas duas palavras de significados próximos, têm se tornado as novas palavras de ordem no atual mundo em que em que vivemos, onde a gentileza pode até gerar gentileza, mas também pode nos levar a fechar alguns bons negócios.
Alguns economizam e outros podem vir a ter pequenos lucros. A economia compartilhada tem se tornado a nova sensação entre as pessoas que descobriram as vantagens em fazer uso desse sistema.
A ação que vem crescendo a cada dia, trata-se basicamente do que o nome já diz: compartilhamento. A ideia tem como base a troca de favores, serviços e gentileza, um lugar comum no qual todos podem sair ganhando de alguma forma.
A ideia da economia compartilhada nos remete diretamente a ideia da sustentabilidade, porque transforma o que temos e não usamos, em algo compartilhável através de transações de valores satisfatórios para todas as partes envolvidas: quem recebe, economiza; quem dá, recebe, e o meio ambiente agradece, pois diminui a pegada ecológica da produção de um produto novo (reciclar, reutilizar e reduzir gasta menos energia e materiais do que começar do zero).
Se você é proprietário de um carro que não usa com frequência, porque então não alugá-lo para alguém que precisa de um carro por alguns dias da semana, e que por alguma eventualidade não pode comprá-lo ou está apenas de passagem por sua cidade e alugaria um automóvel em uma dessas empresas especializadas?
Outro exemplo pode ser o seu apartamento que ficará fechado enquanto você viaja de férias ou a trabalho ou ainda aquele quarto vago em sua casa que você usa como depósito de coisas inúteis. Já parou para pensar que eles podem abrigar alguém que gostaria muito mais de estar ali em vez de se hospedar em um hotel? Seja por questões financeiras, seja por questões culturais. E aquela bicicleta parada na área de serviço da sua casa que ninguém pedala há meses?
Pequenos serviços como tomar conta de cachorros e crianças, servir refeições, emprestar a máquina de lavar roupas, rachar a internet, dividir o táxi.
O empréstimo de objetos, espaços ou serviços em troca de alguma quantia. É disso que se trata a economia compartilhada.
Se estamos em posse obsoleta de um produto, porque não tirá-lo do obsoletismo? Trazendo-o de volta à sua função de base, nós auxiliamos outras pessoas e ainda recebemos algumas vantagens financeiras e porque não ecológicas?!.
De acordo com a empreendedora norte-americana Lisa Gansky, a economia compartilhada é um negócio muito mais lucrativo do que a venda do que já não é mais útil, uma vez que o “compartilhando” no uso de determinado objeto, pode trazer inúmeras transações e acúmulo de lucros ao longo do tempo, enquanto a venda, acontece só uma vez. Analisando dessa forma, percebe-se que a economia compartilhada é bem mais vantajosa e lucrativa sob todos os pontos de vista.
A revista Forbes divulgou que esse sistema movimentou cerca de 3,5 milhões em 2013. Perceba que o impacto que essas pequenas ações, realizadas em conjunto podem desestabilizar grandes empresas, fazendo-as repensar modelos de serviços e de negócios para que possam se adaptar aos novos tempos. Se continuarmos nesse ritmo em breve serão vendidos menos carros, bicicletas e quartos de hotéis, haja vista o incrível sucesso do site Airbnb.
Ideias como essas podem trazer grandes benefícios e gerar sustentabilidade por onde passam. Abaixo, leia algumas ideias que funcionam com a economia compartilhada, e coloque em compartilhamento o que puder: para você, para quem usufrui do teu serviço e para o ambiente. Why not?
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Fonte foto: megadels.co
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