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Emergência de saúde global: O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, no sábado, 23, declarou a varíola dos macacos como emergência mundial.
O diretor Tedros Adhanom Ghebreyesus anunciou:
“Temos um surto que se espalhou rápido pelo mundo, através de novas formas de transmissão, sobre as quais entendemos muito pouco, e que se encaixa nos critérios do Regulamento Sanitário Internacional. Por essas razões, decidi que a epidemia de varíola dos macacos representa uma emergência de saúde pública de preocupação internacional”.
A OMS se reuniu em Genebra para pensar em estratégias para conter o avanço do vírus.
Eis a questão: será que enfrentaremos outra pandemia de SARS-CoV-2?
A Organização Mundial da Saúde declarou o status de PHEIC (Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional):
Isso já aconteceu 6 vezes:
Atualmente, já são quase 17.000 casos confirmados do vírus, espalhando-se para 74 países.
Ghebreyesus explica:
“O risco de varíola é moderado globalmente e em todas as regiões, com exceção da região europeia onde classificamos o risco como alto. Existe um risco claro de disseminação internacional, embora o risco de interferência no tráfego internacional permanece baixo no momento”.
De acordo com a OMS, o surto da varíola dos macacos se espalhou rapidamente pelo mundo através de modos de transmissão novos e muito pouco conhecidos.
Para decidir se um surto representa ou não uma emergência de saúde global, a Organização considerou alguns critérios:
Até 12 meses atrás, na Europa, os casos de varíola eram poucos e distantes.
A varíola causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus) provoca um quadro mais brando que a varíola conhecida como smallpox, que foi erradicada na década de 1980.
A varíola doas macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele.
O contato pode ser por abraço, beijo mas principalmente por relações sexuais e especialmente entre homens que se relacionam com homens.
Não se sabe até agora, mas a doença também poderia ser transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e até superfícies tocadas pela pessoa infectada.
Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões.
O maior risco de agravamento se refere, em geral, a pessoas imunossuprimidas, como pacientes com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.
Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço.
De 1 a 3 dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente nas regiões genitais, na boca, nos pés, no peito, no rosto.
O Brasil tem 696 casos confirmados da doença até agora.
E, já negocia a compra de vacina contra o vírus.
Segundo informações, o país já começou a articular com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a aquisição da vacina contra a varíola dos macacos.
De acordo com o Ministério da Saúde, as negociações estão sendo feitas de forma global com o fabricante para ampliar o acesso ao imunizante para os países onde há casos confirmados da doença.
Dos 696 casos confirmados no país ate o momento:
A vacinação em massa não é preconizada pela OMS em países não endêmicos para a enfermidade, como é o caso do Brasil.
A recomendação, até o momento, é que sejam imunizadas pessoas que tiveram contato com alguém infectado.
Veja mais nos vídeos abaixo:
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Categorias: Sociedade
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