Carnaval consciente e do bem: fantasias sem plumas de animais


Como os brasileiros costumam afirmar: “…é só depois do carnaval que o ano começa”.

Pois agora começou de vez!

E com grande estilo.

O feriado de Tiradentes foi marcado pelo carnaval fora de época no Brasil.

As avenidas da Marquês de Sapucaí no RJ o Sambódromo do Anhembi em SP bombaram de cores e com muito samba.

O que chamou atenção, foram as fantasias carnavalescas ecológicas que, finalmente, estão tomando conta da tendência.

Fantasias de carnaval

A consciência está chegando cada vez mais ao Carnaval.

Artistas e famosos estão dando o exemplo e contribuindo para um mundo mais sustentável.

As penas de faisão e outras aves, já não fazem mais parte de grande parte das fantasias das escolas de samba.

Falta de noção

Se houve um tempo em que “arrastar faixão” era sinônimo de luxo e ostentação pela avenida, agora significa “falta total de noção“.

Segundo estudiosos,

  • gansos;
  • faisões;
  • pavões;
  • patos;
  • e avestruzes,

têm suas penas cruelmente arrancadas para suprir a demanda carnavalesca.

As penas são arrancadas com os animais vivos, sentindo dor. Uma das técnicas brutais é amarrar a pata deles e arrancar em forma de zíper.

Para acabar com esta barbárie, a alternativa é usar material sintético e deixar de lado as penas ou quaisquer outros produtos oriundos de animais.

O meio ambiente e a vida agradecem!

Material sintético

Iza, rainha da bateria da Imperatriz Leopoldinense, usou uma fantasia idealizada por ela e pela estilista Michelly Xis: a roupa não teve uma pena de bicho sequer, apenas material sintético.

 

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Lexa, Pocah, Paolla Oliveira, Erika Januza, e outras famosas, também desfilaram com fantasias de material sintético.

Egili Oliveira, rainha de bateria da Acadêmicos de Vigário Geral afirma:

“No Carnaval as pessoas tem uma concepção de que você não está rico se você não usa pena. E as pessoas precisam descontruir isso”.

Que estes exemplos sejam seguidos para que nos próximos anos possamos curtir essa maravilhosa festa sem crueldade animal.

Sacrificar animais não combina com a alegria contagiante do Carnaval.

Por mais Carnavais conscientes e do bem!

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Lara Meneguelli


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