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31 de março é o Dia Internacional da Visibilidade Transgênero!
O dia foi iniciado pela ativista transgênero Rachel Crandall, de Michigan, em 2009, visando celebrar pessoas transgênero e aumentar a conscientização sobre a discriminação e transfobia enfrentadas em todo o mundo.
No Brasil, a data nacional é celebrada no dia 29 de janeiro.
Há um tempo, o termo transexual era usado para falar sobre pessoas transgênero mas, tem caído em desuso para não dar a impressão de que ser trans é uma orientação sexual.
O termo que deve ser utilizado é o transgênero. Por exemplo:
Travesti é um termo mais comum nos países da América Latina, na Espanha e em Portugal. Já foi usado como insulto transfóbico e também para denominar uma mulher trans que não desejava passar pelo processo de readequação genital.
Hoje o termo travesti é comumente usado para empoderamento e resistência da comunidade.
A diferença entre as três denominações é de autoidentificação.
O Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo.
A violência contra a população T é tão grande que a expectativa de vida dessa população é muito abaixo do padrão.
Enquanto a média de vida do brasileiro é de 75,5 anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os transgêneros esse número cai para 35 anos.
Absurdo!
De acordo com um documento publicado em janeiro deste ano em razão do Dia Nacional da Visibilidade Trans da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA): 124 pessoas trans foram assassinadas em 2019.
O México, está em segundo lugar no ranking global.
Segundo uma pesquisa da OAB, 82% dos transexuais e travestis não concluem seus estudos.
Outros dados da ANTRA mostram que 90% das mulheres trans estão na prostituição devido à vulnerabilidade socioeconômica nas quais elas se encontram.
A falta de oportunidades em educação, além do preconceito, também interferem diretamente na busca por emprego.
A identidade de gênero não deve ser confundida com a orientação sexual.
Uma mulher ou homem transgênero pode ter qualquer orientação sexual:
Grupos de direitos das pessoas transgênero se opõem ao uso da expressão “mudança de sexo” para designar as intervenções cirúrgicas.
Segundo estas organizações, se trata de um termo obsoleto que não reconhece que as pessoas transgênero que buscam “adequar seus corpos ao que são” e não mudar quem são.
Por isso, recomendam usar o termo “cirurgia de redefinição/redesignação de sexo“.
De acordo com a Associação de Jornalistas Lésbicas e Gays dos Estados Unidos, diz-se de uma pessoa transgênero que está em “transição” quando ela se encontra em processo de mudar suas “características físicas e sexuais“.
Pode-se tratar de um processo complexo, que inclui cirurgias ou mudanças hormonais, mas não necessariamente.
Os Estados Unidos são um dos países com leis mais avançadas em matéria de proteção contra a discriminação das pessoas transgênero.
Não só no Dia Internacional da Visibilidade Trans, mas ao longo de todo o ano, o greenMe apoia a causa da população transgênero.
É importante que ocupemos cada vez mais espaços na sociedade e que as pessoas consumam conteúdos produzidos por pessoas trans.
Nossa busca é incentivar o debate e as ações visando uma sociedade mais justa, diversa e inclusiva!
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Categorias: Sociedade
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