Cientistas fizeram experiências durante 5 anos com Mers-CoV, muito mais letal que o Sars-CoV-2


Pesquisas de laboratório apoiadas pelo National Institutes of Health (NIH) dos EUA, estão envolvidas com manipulações genéticas no Mers-CoV, um coronavírus descoberto no Oriente Médio em 2012.

A ONG EcoHealth Alliance foi contratada pelo NIH para colaborar, por mais de cinco anos, com o Instituto de Virologia de Wuhan.

O Mers-CoV leva à morte mais de 35 % dos infectados e é muito mais letal do que o Sars-CoV-2.

Criação de híbridos do Mers com coronavírus de morcego

Em relatório ao NIH, a EcoHealth relata que os cientistas chineses modificaram o Mers, inserindo nele fragmentos do HKU4, um coronavírus descoberto em morcegos no sul da China.

Nos experimentos, é mostrada a ação infectante de quatro vírus quiméricos (que não existem na natureza), criados pela junção do Mers-CoV com coronavírus da família HKU4, em células humanas.

Foram realizados testes in vitro (em células humanas) e in vivo (em ratos de laboratório humanizados geneticamente modificados para produzir o receptor celular hACE2, usado para infectar células humanas).

Não é a primeira vez. O Instituto de Virologia de Wuhan já havia conduzido outras experiências com o coronavírus.

A revelação é do site The Intercept e se trata de um possível vazamento e de um perigo científico que pode levar a uma pandemia desastrosa para a humanidade.

É como dizem por aí, o verdadeiro vírus é o Homo sapiens.

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Lara Meneguelli


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