Round 6: críticas e polêmicas. Os pais devem proibir?


“Round 6”, a série mais vista da história da Netflix, está fazendo sucesso pelo mundo e dando muito o que falar.

Diversas críticas estão sendo feitas aos criadores da série que tem apenas 9 episódios. Para uns, a produção sul-coreana é uma representação crítica da sociedade e, para outros, é apenas mais uma série com cenas violentas e mortais.

No Brasil, “Round 6” viralizou entre crianças e jovens. Os temas ‘pesados’ abordados pela série estão preocupando os responsáveis e as escolas.

Entenda algumas críticas e polêmicas em torno da série.

Jogos mortais

Resumo da ópera: no total são 456 jogadores desesperados e endividados disputando 46,5 bilhões de wons (cerca de R$ 214 milhões).

As regras do jogo são claras:

  1. O jogador não pode parar de jogar.
  2. O jogador que se recusar a jogar será eliminado.
  3. Os jogos terminarão se a maioria concordar.

Se o jogador perder, é eliminado. Para ganhar a bolada, o desafio acontece à custa de sua vida.

Ao todo são 7 jogos infantis assustadores: ddakji; batatinha frita 1, 2, 3; colméia de açúcar; cabo de guerra; bolas de gude; ponte de cristal e o jogo da lula.

Críticas abordadas

Fazendo um apanhado geral, é possível analisar algumas mensagens (críticas) que a produção deseja mostrar (mesmo que em formato de brincadeiras mortais) durante os capítulos:

  • fanatismo religioso;
  • capitalismo selvagem;
  • desigualdade social;
  • vigilância e vazamento de dados pessoais;
  • democracia contemporânea;
  • humanidade.

Cenas cruéis, temas pesados

As cenas de “Squid Game” (nome original) são, no mínimo, cruéis e chocam até os adultos. Apesar da classificação indicativa ser para maiores de 16 anos, a série é sucesso entre as crianças e adolescentes.

Armas, tiros, sangue e morte.

A soerei está sendo uma maneira de chamar a atenção das pessoas para a realidade da Coreia do Sul, ainda que de forma brutal.

E não para por aí. Confira uma lista do que é transmitido em algumas cenas ao longo dos nove episódios:

  • pressão psicológica;
  • violência extrema;
  • suicídio;
  • misoginia;
  • pobreza;
  • exploração de migrantes;
  • corrupção.

Os pais devem proibir que seus filhos vejam Round 6?

E então, será que os pais devem proibir os filhos de assistirem Round 6?

O criador da série, Hwang Dong-hyuk alerta os pais e os responsáveis para orientarem os filhos caso tenham assistido a série. Ele afirma que a obra não foi criada para eles e pede para não deixarem menores de 16 anos ficarem expostos ao seu conteúdo.

“Não estou em nenhuma rede social, então nem pensei na possibilidade de crianças assistirem por essas mídias. Essa obra não é para elas. Estou perplexo que crianças estejam vendo. Mas, se já viram, espero que os adultos as ajudem a entender o significado do que está por trás da tela. Torço para que haja boas conversas”.

Assista ao vídeo com uma cena da série. Você assistiu? O que achou? Conta pra gente!

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Lara Meneguelli


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