Em virtude da pandemia, o confinamento se tornou uma obrigatoriedade em muitas localidades. Muitos países adotaram o “fique em casa” como medida emergencial para evitar a propagação do vírus, e evitar o colapso dos sistemas sanitários
Contudo, tem gente que mesmo não atuando na linha de frente do combate ao vírus (profissionais da saúde e de serviços essenciais) e tendo condições financeiras e materiais de cumprir o isolamento (evitando de sair), estão reagindo contra o lockdown, dando um “jeitinho” de sair com mais frequência às ruas.
Para ilustrar, temos o exemplo do que está acontecendo na cidade de Barcelos em Portugal.
Como noticiou o jornal português Correio da Manhã, nesta cidade, pessoas estão alugando cachorros a fim de terem a justificativa de ter que sair com eles, para levá-los a passeio ou para eles fazerem suas necessidades.
O presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes, denunciou que os animais chegam a ser “obrigados” a irem à rua 3 vezes ao dia, com pessoas diferentes, mesmo eles apresentando sinais de estarem cansados de passear.
Os animais são alugados várias vezes para servirem de justificativa e pretexto à saída dessas pessoas às ruas, “furando” dessa forma o lockdown (ficar em casa), recomendado pela autarquia dessa cidade.
Veja a reportagem do Correio da Manhã sobre este fato lamentável para com estes animais, neste vídeo.
Ademais, o presidente da Câmara, através de uma videoconferência, fez um pronunciamento para alertar e chamar a atenção da população sobre a necessidade do lockdown e das medidas de prevenção.
Para isso, ele passou um balanço da pandemia na cidade de Barcelos, informando que existem 1.536 infectados. Sendo que, desde o início da pandemia, morreram somente nesta cidade 84 pessoas.
Para se ter uma ideia da situação da pandemia em Portugal, de acordo com o boletim mais recente da Direção Geral da Saúde, dos 556.503 casos de infectados confirmados, morreram 9.028 pessoas.
Já a nível mundial, de acordo com a Agência Francesa-AFP, a pandemia causada pela Covid-19 provocou por volta de 2.041.289 mortos, entre os mais de 95,4 milhões de infectados no mundo inteiro.
De fato, para muita gente é difícil manter o lockdown mas a situação é muito complexa. Sobre as vacinas, sobre as consequências para quem pegou o vírus, sobre a reinfecção, sobre o tempo de imunidade, sobre as novas variantes… a verdade é que ninguém sabe nada ao certo, ou sabe-se muito pouco. Muitas perguntas seguem sem respostas.
Contudo, o uso de máscara, o distanciamento social e a lavagem das mãos continuam sendo as recomendações básicas para evitar contágios.
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Categorias: Sociedade
Publicado em 29/01/2021 às 6:16 pm [+]
O mercado é engraçado: antes se cobrava para se passear com cachorro dos outros, agora se paga por isso.