Kamala Harris, a primeira vice-presidente mulher dos EUA em seu primeiro discurso disse “Eu posso ser a primeira, mas não serei a última” a ocupar este cago.
Filha de mãe indiana e pai jamaicano, a mistura étnica da vice parece fazer renascer o orgulho da miscigenação norte-americana que tanto caracteriza o país.
A eleição de Kamala Harris para representar a número 2 no novo governo é um fato histórico. Ocupar um cargo de tão alto prestígio nem deveria ser notícia, mas é!
Mulheres raríssimas vezes ocupam postos estratégicos na política e na economia mundial. Com algumas raríssimas exceções, por mais que em proporção o número de homens e mulheres seja praticamente o mesmo, a representação do gênero feminino em postos de poder e decisão fica a desejar. E os motivos são muitos: culturais, principalmente.
É hora de mudar isso e isso já está mudando.
Kamala Harris é a personificação feminina do american dream. Ela encontrou naquela terra das oportunidades A oportunidade. De advogada, passou a ser procuradora-geral da Califórnia, a mais alta autoridade judicial do estado, e agora vice-presidente dos Estados Unidos.
“Mas embora eu possa ser a primeira mulher neste cargo, não serei a última. Porque cada menina que me assiste esta noite, vê que este é um país de possibilidades, e para as crianças do nosso país, independentemente do seu sexo, o nosso país enviou-lhes uma mensagem clara: sonhem com ambição, liderem com convicção e vejam-se de uma forma que os outros não possam se ver, simplesmente porque nunca se viram assim antes”, disse a nova vice (tradução livre).
Que assim seja! Um mundo melhor, e mais équo, é possível
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