O número de crimes cibernéticos aumentou consideravelmente nessa pandemia e um dos principais motivos foi o trabalho em home office. Veja como agem os criminosos e o que fazer para evitar golpes.
Só no Brasil foram mais de 2,6 bilhões de ataques cibernéticos de janeiro a junho, segundo informações d’O dia,. Isso se deve ao aumento de 333% na utilização de aplicativos de acessos remotos, aqueles utilizados para fazer reuniões por vídeo chamada, tanto pelo celular como computador.
A maioria dos golpes online envolvem o phishing, que nada mais é do que uma tentativa fraudulenta de obter informações confidenciais como nome de usuário, senhas e dados de cartões de crédito.
Além disso, as quadrilhas cibernéticas também estão agindo através da clonagem de aplicativos de mensagens, como o Whatsapp, onde eles chegam a enviar mensagens de texto SMS para que o usuário confirme o aplicativo.
Especialistas em segurança digital alertam que esse tipo de operação é fraude e não deve ser confirmada pelo usuário. Caso aconteça com você ou alguém de sua família, avise seus contatos por outros meios para que eles também possam se proteger, uma vez que o golpista poderá fazer o mesmo com eles.
O golpe do motoboy é outro que teve um aumento de 65% durante a pandemia. Nele, os criminosos entram em contato com a vítima fazendo-se passar por um funcionário do banco onde ela tem conta.
O golpista diz que o cartão foi clonado e que o banco enviará um motoboy para recolher o cartão para análise. Eles ainda “orientam” que a vítima envie o cartão cortado ao meio para “inutilizar a faixa magnética”, mas o chip permanece intacto e é aí que eles conseguem realizar as operações.
Além desses, outros crimes como leilão e auxílio emergencial falso também fizeram muitas vítimas nesse período de maior vulnerabilidade.
As redes sociais também são um prato cheio para os golpistas. Contas falsas de vendas de produtos por preços bem atrativos são criadas com o intuito de atrair pessoas desinformadas dispostas a comprar.
Um exemplo disso, são os anúncios falsos do Instagram, oferecendo produtos muito cobiçados pela metade do preço que valem. O pior é que tem pessoas que acreditam, pagam pelo produto, mas ele nunca chega.
Para evitar esse tipo de transtorno, especialistas dão dicas sobre o que fazer.
A Febraban e a Secretaria de Segurança Pública dão dicas do que devemos fazer para evitar esses ataques.
Algumas já sabemos de cor, outras precisamos conhecer e compartilhar:
Fique atento a toda e qualquer mensagem que chegar em seu dispositivo móvel ou e-mail e não clique em links recebidos de estranhos.
Compartilhe essas informações com seus contatos para que todos fiquem atentos!
Talvez te interesse ler também:
Fique de olho: não caia no golpe do teste para Covid-19 que circula na web
Como a criminalidade está se reorganizando para evitar queda de lucro com o coronavírus
Segurança nas redes: brasileiras são as segundas mais assediadas do mundo
ASSINE NOSSA NEWSLETTER